- Sra. Cecília é extremamente gentil. Na verdade, foi uma das nossas empregadas quem encontrou a Srta. Cristina desmaiada à porta de casa e a trouxe para dentro. Visto que ela e Sandro cresceram juntos, certamente não hesitaríamos em ajudar quando necessário.Laura respondeu com um sorriso, sem perder a expressão de desdém no rosto de Cristina.Estaria ela desprezando o fato de Laura ter mencionado Sofia?Laura achou isso ridículo, se não fosse por Sofia tê-la ajudado a entrar, provavelmente teria ficado mais tempo exposta ao relento e sua condição poderia ter piorado!- Srta. Laura é bastante humilde. Embora Cristina e Sandro tenham crescido juntos, pertencem a famílias distintas. Vocês a terem levado ao hospital em tempo hábil foi como salvar a sua vida, e nós realmente precisávamos vir aqui para agradecer.Quem prosseguiu com a conversa foi Vinicius Nunes, sentado ao lado de Cecília.Diferente da impressão transmitida por Cecília, Vinicius, embora também sorrisse, parecia ostentar u

Laura ficou surpresa por um momento, ela não esperava que Cecília dissesse algo assim. Contudo, Laura realmente não conseguia odiar Cecília, e após sua declaração, Laura se viu incapaz de recusar.- Então, Sra. Nunes, por favor, se sinta à vontade. Eu desço em um momento. - Disse Laura, sorrindo para ela e pedindo a Sofia que cuidasse bem de Cecília enquanto subia as escadas.Após trocar de roupa, ligou para Sandro, que afirmou que logo estaria de volta, trazendo um pouco de tranquilidade a Laura.Quando desceu, encontrou somente Cecília na sala, sentada no sofá, segurando uma xícara de café e observando a televisão, onde reprisavam a primeira peça em que Laura havia atuado.- Srta. Laura, seu desempenho está melhorando rapidamente.- Obrigada! E o Presidente Vinicius e a Srta. Cristina, onde estão?- Eles tiveram um compromisso em casa, então pedi que voltassem. - Cecília deu um leve tapinha ao seu lado no sofá. - Srta. Laura, venha sentar aqui. Eu gostaria de ter uma conversa séria

À noite, observando o rosto adormecido da pessoa ao seu lado, Sandro sentia seu coração amolecer cada vez mais.Sua esposa era realmente muito bondosa.O incidente no restaurante, em que alguém derramou sopa nele, já estava esclarecido, e como Bela havia dito, realmente tinha relação com Cristina.Embora não existissem provas concretas, era quase certo que não estavam enganados.Ele se sentia decepcionado com as atitudes de Cristina. Inicialmente, queria procurá-la, mas foi Cristina quem o procurou primeiro e, ainda por cima, estava com febre alta, o que o impedia de deixá-la sem assistência, tendo apenas a opção de levá-la ao hospital.Pensou em confrontá-la após sua febre diminuir, mas Laura, sendo tão bondosa, o acompanhou ao hospital para cuidar de Cristina.Ele suspirou. “Se Laura soubesse que Cristina estava por trás daquilo, ficaria triste, se arrependeria?”Enquanto refletia sobre isso, também percebia que havia sido excessivamente indulgente com Cristina no passado, permitin

A conversa não terminou bem. Naquela noite, ao retornar para casa e encontrar Laura exausta, Sandro se sentiu culpado. Ele havia descoberto quem estava por trás do ferimento dela, mas não conseguia se vingar em nome dela.- Aura, parece que nunca te dei um presente. Há algo que deseja?De repente, Laura arregalou os olhos:- Céus, me esqueci de algo!- O que foi?- Não me deu uma joia da última vez? Era um colar ou uma pulseira? - Perguntou ela, ansiosa, pois a joia não estava mais consigo!A expressão de alegria no rosto de Sandro desmoronou:- Nem chegou a abrir para ver?Laura sorriu, sem jeito:- Naquela época, estávamos brigando e ignorando um ao outro, então pensei em não aceitar o presente que me deu.Ele resmungou, se sentindo magoado. Se lembrava de que, naquela época, ela até havia pensado em devolvê-lo, mas ele não aceitou, então ela acabou por guardá-lo, mas nunca o viu sendo usado por ela.- É um colar. Veja agora se gosta.Ela parecia culpada:- O colar desapareceu. Ac

Quando Laura retornou à Mansão Vida Doce, avistou uma figura à porta e, seu humor, já um tanto abalado, se deteriorou ainda mais.- Aura, você voltou!Paula se aproximou rapidamente, exibindo um sorriso bajulador.Laura arqueou levemente a sobrancelha:- Como chegou até aqui? E como entrou? Sabe que invadir propriedades privadas é ilegal, não sabe?Naquela região residencial de mansões, havia uma cabine de segurança na entrada, e pessoas que não residissem ali necessitavam de permissão para adentrar.Após uma visita prévia de Pedro, Laura instruiu o segurança a negar entrada a ela novamente.- Não entrei às escondidas, o segurança permitiu minha entrada. Sou sua tia, vim verificar como está, e ele me deixou passar! - Paula se apressou em se explicar, ansiosa, ao ser confrontada por Laura sobre a invasão de propriedade.Ao ouvir isso, Laura franziu a testa, refletindo sobre a falta de profissionalismo do segurança.Mesmo que Paula afirmasse ser sua tia, ela deveria ter consultado Laura