■ Capítulo 42 ■Sinto um pouco de falta de ar com o cheiro repulsivo do lugar, me lembro que quando estava mantendo os três caras ocupados fugindo pela sala Olivia chegou com os reforços e capturou os homens, seguimos para terminar de me arrumar e ir para igreja o mais rápido possível.Vesti o vestido branco com várias pedrarias no busto e saia, ele é um vestido longo de saia tule lisa com três camadas, nada volumoso, tem várias pedrarias que descem do busto envolvendo minha cintura e descendo pelas minhas costas, ele tem alças finas de cor branca com pedras brilhantes e as costas tem apenas pedras por todos os lados.Seguro forte o buquê de rosas brancas e alguns Jacintos, eu mesma escolhi as flores que queria no buquê, está lindo do jeito que eu imaginei. Puxo o ar pela boca tomando fôlego para entrar na igreja depois de longos minutos na limusine branca, primeiro entraram as seis madrinhas, três minhas e três do noivo, depois as daninhas e pajens, finalmente

■ Capítulo 44 ■Esta tudo escuro aqui, minha cabeça dói muito e tenho certeza que estamos em movimento agora. Viro a cabeça algumas vezes e quando tento me mexer percebo que estou amarada nos pulsos e pernas, eles realmente não querem que eu fuja me prendendo de forma tão desleixada.Vou mexendo os pulsos até sentir a corda soltar minhas mãos, não achei que toda aquele história do meu pai sobre noz ia me ajudar um dia mas foi extremamente útil. Passo a mão ao redor, acho que estou em um porta malas de algum carro, parece ter um estepe aqui e isso é bom pode me ajudar na fuga, há também o que parece um pé de cabra e um algo grande parecido com um galão.Não acho que as pessoas que me raptaram sejam muito espertas porque deixaram tudo que preciso aqui para escapar, mas isso pode ser um plano deles para que eu fuja e me capturem depois, ou seja eles me dão esperanças e depois acabam com elas da pior forma.Se foi mesmo isso vou ficar aqui e fingir que estou am

■ Capítulo 46 ■- Christopher Hutton ‐Já não sei o que dizer para minha filha, todos os dias quando volto pra casa ela me pergunta onde está mamãe Chloe e eu respondo de forma vaga. O que devo fazer se ela não acorda? Não quero decepcionado minha Julia, não quero ter que dizer há ela que sua mamãe está no hospital em coma.–Senhor Hutton, que bom que chegou, a menina Julia não parava de perguntar por você. -vejo dona Maria limpando as mãos no avental, me sento na entrada da porta me recostando na parede fechando os olhos.–Eu não sei o que fazer. -digo baixo, sinto uma mão calorosa em meus cabelos e abro os olhos encontrando ela me encarando com aquele sorriso compreensivo e carinhoso.–Eu entendo, quando temos filhos não queremos que eles vejam o lado ruim do mundo. -ela me estende a mão e me apoio na parede para levantar. –Mas mesmo que você esconda deles, uma hora ou outra eles vão acabar descobrindo, então o melhor é quando descobrem por nós que s

■ Capítulo 48 ■Eu demorei alguns dias para me acalmar, minhas memórias ainda não voltaram por isso tive que pedir que Anally e as meninas me falassem sobre o casamento e outras coisas que tinha esquecido, mas mesmo assim sinto que ainda há coisas importantes que não estou me lembrando.–Oi Bolinho, podemos conversar ou ainda esta assustada comigo? -vejo o homem grande de ombros encolhidos segurando duas sacolas enquanto me olha com cara de cachorro doente.–Pode entrar senhor Lorenzo. -digo cobrindo a boca rindo de seu jeito, ele apareceu no hospital sem saber que eu tinha perdido minhas memórias e taquei um suporte de soro em sua cabeça achando que era algum estranho.–Achei que fosse me tacar algo de novo. -ele se senta ao meu lado na cama e vejo tirar de dentro da sacola meu sorvete preferido.–Isso, está tentando me comprar com sorvete? -pergunto estreitando os olhos em sua direção, o mesmo da um sorriso sem graça dando de ombros.–Festa do s

■ Capítulo 50 ■O ar aqui é sempre frio mas isso não me incomoda em nada, na verdade eu até senti falta do ar frio que faz meus pulmões queimarem por uma simples corrida. Olho em volta vendo a neve cair por onde passamos, tudo está branco não importa pra que lado eu olhe e isso é incrível.–Estou de volta mamãe, papai. -digo baixinho enquanto coloco a mão na janela do carro.–Estamos quase chegando na sua casa. -a voz de Anton me faz olhar para frente, ele esta ao volante porque nem Christopher e nem Lorenzo sabiam para que lado ficava minha casa e nem iam conseguir dirigir nessa nevasca que está tendo hoje na cidade.–Como será que estão as coisas. Essa neve toda me preocupa por causa das estufas. -digo enquanto mordo o lado de dentro da bochecha apreensiva, sempre que tinham fortes nevascas assim meus pais ficavam super preocupados com os estragos que podiam causar na entrada da estufa.Apesar de ser feita para ser resistente, os ventos fortes e a ne