CAPÍTULO 370. AMARRADA.
Violeta recobrou a consciência. Estela acendeu a luz e puxou uma cadeira. Ficaram frente a frente, se olhando.- Estela. Ou melhor, Carmem. Sabia que viria a minha procura.- Você sabia que eu vinha, passou pelo Ceará e não me trouxe nada? Nem uma toalha de renda, uma manteiga de garrafa, um pedaço de rapadura ou um quilo de jabá?Violeta deu uma gargalhada.- Como se você fosse brasileira, ainda mais nordestina?- Está se referindo a Carmem ou a Estela? A Carmem morreu. Só existe a Estela e ela é brasileira, filha de pais paraibanos. Ama uma cachaça, baião de dois, rapadura, forró pé de serra e uma tapioca.- Está certo. Da próxima vez lhe trago uma lembrança.- Vou esperar. Tenho que lhe dar os parabéns, Violeta. Ou será Pâmela, Maria Fernanda? Violeta é melhor. Ex policial, esteticista, maquiadora, tatuadora, atriz. Você é boa. Ganhou uma baita grana do deputado do Amazonas, descobrindo o paradeiro da filha dele. Até enrolou o tonto do Endrigo,pegando o material do DNA.- Não sou bo
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