— A vontade crianças, se divirtam. — Disse ela.Na hora eu olhei para Heitor e sua mão estava estendida para mim.— Eu... não sei dançar Heitor, fico lisonjeada.... mas, vou acabar pisando no seu pé. — Digo sem jeito.— Vou te contar um segredo, depois de horas em pé, virando plantões, seus pés de cinderela não fazem nem cócegas. — Ele sorri, voltando a esticar sua mão para mim.Bem nessa hora, Amanda de longe faz um gesto de vai, e pelos seus lábios posso ler: "Eu cuido da Senhora Miller, vai com tudo!" tímida eu aceito dançar com Heitor, pegando sua mão e o deixando me conduzir para a pista de dança, onde já se encontram vários casais.De cara, piso no sapato de Heitor no início da dança, nervosa por estar tão próxima dele.— Me desculpe!— Ei, relaxa... olhe para cima e nunca para baixo, você tem que sentir e comandar a vibração da música pelo seu corpo. Veja...Heitor se aproxima ainda mais de mim para que eu não veja os meus pés. Como resultado, meu nariz fica bem próximo de seus

Surpresa eu abro meus olhos e vejo Cassandra sendo segurada pelo policial e algemada em seguida. Sem entender mais nada apenas observo sem coragem de dizer uma palavra, ainda em choque com isso tudo.— O que você está fazendo? Eu não fiz nada, são falsas acusações! Kevin, por favor... não acredite nisto. — Clamou ela, desesperada ao olhar para Kevin. O mesmo olhou de volta friamente, como se as palavras que acabou de ouvir fossem piadas, ele solta um sorriso seco de lado.— Você tem sorte de eu mesmo não te tirar daqui a força, Senhorita Bernardes. Eu posso até aturar seus flertes sem graça e seu interesse em meu dinheiro, mas nunca mexa com as pessoas que eu amo, que para seu azar, foram duas delas.— Kevin, eu pensei... que fosse real, você me pediu para ficar. — Cassandra respondeu triste, dando a entender que realmente estava apaixonada por ele.Kevin deu alguns passos, passou uma de suas mãos em seu queixo enquanto colocava a outra no bolso, frustrado.— Não leve a mal, eu precis

No dia seguinte, ainda nem amanheceu quando sou acordada por um barulho vindo da mesinha. Me levanto com cuidado para não acordar Kevin e visto sua camisa branca indo em seguida verificar o que é.Quando vejo do que se trata, fico pálida, pego meu celular imediatamente e saio da estufa desesperada ao ver duas mensagens de Marcos e uma chamada perdida. Retorno a ligação e Marcos atende tenso.— Oi Marcos, já estou indo para aí. Como ele está?— Nada bem Maia, estou desesperado, teremos que antecipar a cirurgia por que o Bruno....— Olha, seja o que for, vamos dar um jeito, Bruno é forte e não vai acontecer nada. Já estou a caminho de San Diego.Troquei de roupa, peguei minha bolsa e corri para o hospital, na esperança de que tudo ocorra bem.NO HOSPITAL...São por volta das 9:00 horas quando enfim chego na recepção do hospital, e de cara vejo Marcos andando em círculos pelo corredor.— Marcos, o que aconteceu? Qual é o estado do Bruninho? — Perguntei com medo da resposta.— Ele está na

Saímos do hospital e minutos depois, estamos no restaurante já na nossa mesa. O lugar é bem acolhedor, e muito elegante também. Os lustres que estão pendurados no teto, deixam o ambiente com ar tranquilo. O lugar é maravilhoso para quem gosta de almoçar e trabalhar ao mesmo tempo.E por falar em trabalho, lembro do homem com quem tive uma noite espetacular e que agora pode estar bravo pelo meu desaparecimento. Então resolvo passar uma mensagem para Kevin, por debaixo da mesa, não querendo ser mal educada com Colin.Não digo onde estou, e apenas peço desculpas por ter saído tão cedo. Kevin não precisa saber que eu estou com meu ex-namorado em uma cidade na qual eu fui praticamente expulsa. Kevin me responde, e diz que está em uma reunião de trabalho, mas que logo me liga.Depois de um tempo, decido o que vou pedir ao garçom e Colin faz o mesmo. Em seguida sinto Colin bater seus dedos nervosamente pela mesa de jantar, tentando achar as palavras certas para dizer.— Por que não me procur

São cartas minhas para Kevin, e cartas dele para mim que eu vejo dentro da caixa simples de papelão. Há tantas, que fico deslumbrada lendo uma por uma. E quando me dou conta, já se passaram quase uma hora.— Meu Deus!! Kevin não mentiu, eu realmente estive em sua infância.Quando sussurro para mim mesma, ouço batidas na minha porta e a voz de minha mãe em seguida.— Maia, posso entrar?— Claro, mamãe. Está aberta.Mamãe senta ao meu lado da cama, e sorri ao ver as cartas espalhadas por toda a mesma. Posso ouvir o que ela está pensando antes mesmo de dizer, então eu me pronuncio primeiro.— Sim, eu li todas elas, e... é isso mesmo, mamãe? Por que se sim, eu fiz uma besteira bem grande. — Rio de nervosa.— Leia essa carta, e tome sua própria decisão Maia, se é mesmo uma grande besteira sua briga com Kevin.Pego nas mãos de minha mãe, uma carta rosa, cujo nem precisa que eu leia para saber o que está escrito, pois quando sinto o perfume do papel, na hora aparece um flashback em minhas le