Não consegui conter a enxurrada de emoções que tomou conta de mim ao reencontrar meu irmão. Ao ouvir o som do carro de Dimitri, não pude conter minha alegria, corri para recebê-los lá fora. Meus olhos rapidamente encontraram Dimitri, logo em seguida, meu irmão. Fui até ele sem a menor hesitação, o abracei e espalhei beijos por seu rosto. Nossos corações se uniram em um abraço apertado, o mundo ao nosso redor parecia desaparecer diante da intensa saudade que carregávamos. Lágrimas de felicidade brotaram dos meus olhos, quanto mais eu o abraçava, mais a sensação maravilhosa de reencontrá-lo se intensificava. Estava com saudades do seu cheiro, das nossas brincadeiras e, até mesmo, das nossas brigas.— Que saudades, Kimberly. Você está bem? — Ele perguntou com afeto, enquanto lágrimas de felicidade ainda banhavam seu rosto.Dimitri nos convidou a entrar, e seguimos para a sala, onde nos acomodamos no sofá.Meu irmão segura minha mão com muito afeto, meu coração parece transbordar de aleg

Dimitri ficou um pouco desconfortável com minha pergunta, olhou no relógio e disse que teria que resolver algumas coisas no escritório, pois o homem que havia causado o acidente não havia confessado quem o contratou.Achei estranho ele mudar de assunto de repente. Mas como ainda tenho que conversar com Giovanne e esclarecer minhas dúvidas deixarei passar.Passei na cozinha, peguei algumas frutas, e subi até o quarto do Derick, ele precisa de atenção, pois ultimamente não tenho acompanhado muito nem seus avanços, agora com a minha memória restaurada, posso usar todo o meu amor e meu conhecimento para ajudá-lo.Estou muito feliz porque ele vai tirar esse gesso das suas pernas e do quadril. O fisioterapeuta disse que ele teve displasia de quadril, significa que a bola do fêmur não podia se encaixar firmemente no soquete. Às vezes, os ligamentos que ajudam a manter a articulação no lugar são esticados, a causa desse problema foi oligohidramnios (baixos níveis de líquido amniótico). Pois d

Tudo começou quando fui recolher as roupas no varal e ele está lá no seu horário de descanso, com alguns dos botões de sua camisa abertos, embaixo de uma sombra, o calor realmente estava nos castigando. A princípio eu não o vi, então caminhei até o varal para pendurar algumas roupas, quando estendi a primeira, não pude deixar de observar ele passando a mão no peito espalhando o suor por todos os seus músculos, cada gomo bem definido, tentei disfarçar os meus olhares de desejo, ficando atrás das roupas que eu estava estendendo, mas foi inevitável, eu estava fascinada demais com seu peitoral exposto, era um pecado não olhar, enquanto mordia o lábio inferior.Por um momento nossos olhos se cruzaram, eu estava com um vestido lilás e ele era curto, enquanto eu tentava me equilibrar na ponta dos pés com intuito de alcançar o varal que era alto, o seu olhar queimava a minha pele, senti um calor quando ele desceu os olhos até as minhas pernas que estavam um pouco mais expostas por eu estar c

Toc... toc... toc... toc...Alguém b**e na porta. — Pérola, eu sei que você está aí, abra, pois eu preciso falar com você. — Dimitri fala como se estivesse bravo e tenta abrir a porta.— Vai embora Dimitri, eu não tenho nada para falar, não hoje. — Lágrimas insistem em descer, pois continuo muito triste com ele.— Meu amor me perdoe. Prometo ser melhor, errar todo mundo erra. — Sua voz soa embargada.— Vai embora, não quero conversar, nada do que você disser vai mudar. — Abafo o choro com o travesseiro, não queria que ele me ouvisse chorar.Um silêncio paira no ar. Então eu respiro fundo, o choro vai cessando aos poucos e começo a pensar mais uma vez sobre tudo o que aconteceu.Não sei se estou sendo dramática demais, talvez quem está de fora possa dizer que sim, mas para uma mulher independente como eu, se deixar levar por falsas promessas é muito difícil, sempre fui em busca do que eu queria, me esforcei ao máximo para ser a médica bem sucedida que sou hoje. Já ouvi falar de muitas

Ao descer do táxi, ajudei Giovanne a carregar sua bagagem. Confesso que tinha vontade de deixar ali mesmo as coisas dele, que mala pesada!— Temos alguns minutos para tomar um café. Estou precisando ingerir alguma coisa? — Giovanne quebra o silêncio.— Tem certeza? Eu não quero perder esse voo. — Na verdade, o que eu mais anseio, admito, é que Dimitri apareça apressado, me envolva em seus braços e pronuncie aquela frase que só ele sabia dizer e que sempre arrancava suspiros de mim: "Minha Pérola".depois me beijasse com seus lábios, fazendo meu mundo parar e existir só nós dois. Entramos em uma cafeteira ao lado do aeroporto, por insistência do Giovanne. Sentamos um de frete para o outro em uma mesa pequena e redonda. Fizemos os nossos pedidos e enquanto aguardávamos chegar, conversarmos um pouco.— Você está bem? Desde que parou de chorar não falou mais nada.— Eu vou ficar bem, pode ter certeza. — Eu falava com ele, mas ficava olhando o nada. A cafeteira era um espaço pequeno, com a