- Moleque! De onde você surgiu? Como ousa se meter nos meus assuntos? - Disse Zeca, com um olhar hostil.- Quem ouve falar da Gangue do Tigre não sente um arrepio na espinha? - Murmurou um homem alto.- Este sujeito aqui se atreve a ajudar, será que ele realmente não teme a morte? - Comentou uma mulher robusta. - As casas que vocês destruíram, paguem dez vezes mais. As mãos que usaram para bater, quero que as cortem. Assim, eu deixo vocês escaparem. - Disse Ademir.- Nos deixar escapar? - Disse Zeca. Ao ouvir isso, Zeca não pôde evitar de rir alto, olhando como se Ademir fosse um idiota e disse: - Garoto! Você sabe o que está falando? Quer ser o herói, mas nem se olha no espelho para ver quem realmente é!- Quem é esse jovem atrevido se metendo nos assuntos da Gangue do Tigre? Está cansado de viver? - Comentou uma senhora. - Coragem admirável, mas falta cérebro. - Murmurou o senhor grisalho. - A fama terrível da Gangue do Tigre, utiliza métodos brutais, esse cara vai se dar mal hoje

Zeca ficou atordoado com a surpresa, imóvel no lugar e meio sem reação.Ao sentir uma dor de cabeça, levou a mão ao topo da cabeça e encontrou suas mãos cheias de sangue.Ficando assustado ao perceber que estava sangrando.- Como você ousa me bater? - Disse Zeca, com os olhos arregalados, ele estava chocado e furioso e então disse: - Você está morto! Todos vocês estão mortos! Eu vou...Antes que ele pudesse concluir, Ademir agiu rapidamente, derrubando Zeca no chão com um soco.Zeca, agora tonto, via sua boca e nariz sangrarem, além de ter perdido dois dentes.- Você disse que queria me dar cem tapas, né? Fique tranquilo, eu vou te satisfazer. - Provocou Ademir. Agarrando o cabelo de Zeca, o ergueu à força. Uma série de tapas atingiu o rosto de Zeca, resultando em um som estalante e deixando o rosto de Zeca torto e desorientado.Seu rosto magro rapidamente inchou e ficou vermelho.Vendo Ademir agir violentamente, todos ao redor ficaram atordoados.A multidão ficou boquiaberta e aterror

Após ver Durval, Zeca correu imediatamente em sua direção, cambaleante.A visão dele com o nariz e o rosto machucados e sangrando pela boca, era verdadeiramente insuportável.- Como você ficou tão machucado? - Perguntou Durval, franzindo a testa, seu rosto escureceu instantaneamente.Como um dos quatro grandes líderes da cidade provincial, um magnata do submundo, era sempre seu filho quem intimidava os outros, e ninguém ousava intimidar seu filho.Agora, vendo seu filho espancado até ficar irreconhecível, sua fúria era incontrolável.- Pai, eu não tive escolha. Hoje encontrei um idiota que não respeitou a nossa Gangue do Tigre e me atacou sem motivo. Olhe para o meu rosto, como ele ficou! Você tem que se vingar por mim desta vez! - Reclamou Zeca, com uma expressão de luto. - Quem teve a audácia de não respeitar a nossa Gangue do Tigre? - Questionou Durval em voz alta.- Aquele garoto! - Disse Zeca, apontando para Ademir, falando de maneira feroz: - Ele acabou de me dar várias bofetada

De repente, o lugar inteiro se agitou. O pai havia acabado de se ajoelhar e o filho seguiu o exemplo. O que significava isso? Uma herança de pai para filho? Embora a situação não fosse clara, era evidente para qualquer um que não fosse tolo que a Gangue do Tigre havia encontrado alguém muito importante. Aquele jovem bonito certamente não era uma figura comum.- Sr. Ademir, eu estava errado, mereço morrer, fui cego, espero que o senhor possa perdoar minha pequenez e me perdoar desta vez. - Disse Zeca, enquanto se bofeteava incessantemente.Ele batia com tanta força que logo compensou as duas ou três dezenas de tapas que Ademir ainda não havia dado.- Entenda, não é a mim que você deve pedir desculpas. - Disse Ademir com indiferença.Zeca ficou atônito por um momento, mas logo entendeu.Ele se ajoelhou e com passos pequenos e apressados, correu até Reginaldo e sua filha, se ajoelhando diante deles.- Meus senhores, sinto muito, tudo foi minha culpa, peço desculpas a vocês, estou dis

Reginaldo prontamente se curvou em uma reverência.- Gabriela. - Cumprimentou Violeta. Quando seu pai trabalhava para a família Ribeiro, ela teve muito contato com Gabriela.Em sua memória, Gabriela era uma irmã mais velha muito atenciosa e gentil que frequentemente a presenteava com pequenos mimos.Porém, desde que Gabriela se mudou para a Cidade A, elas raramente se viam.- Violeta, dois anos sem nos vermos, você, menina, está cada vez mais bonita. - Elogiou Gabriela, com um sorriso.- Gabriela, você que está linda. Em toda a província, não sei quantas mulheres invejam sua beleza. - Disse Violeta, a olhando com admiração.A beleza e o charme de Gabriela, não só na cidade provincial, mas em toda a Cidade N, eram incomparáveis.- Menina, você sabe mesmo elogiar alguém. - Disse Gabriela, acariciando o nariz de Violeta. Ao olhar para as ruínas atrás delas, disse: - Vejo que sua casa foi destruída. Que tal ficar alguns dias na casa da família Ribeiro? Será uma boa oportunidade para coloc