Na foto, Henrique estava preguiçosamente sentado no sofá. Devido ao ângulo, apenas metade do rosto dele estava visível, mas era o suficiente para impressionar.Fernanda viu o homem bonito na foto, especialmente a mandíbula marcante dele. Ela recuperou a compostura:- Esse não é o cara incrível que encontramos naquela noite, no bar, com o tio Diego? - A irritação de Carolina estava estampada no rosto. - O que você está dizendo?Fernanda, sem entender, repetiu:- Sim, no dia que nos encontramos, eu também o vi. É uma pena. Se você não estivesse se vingando daqueles canalhas e daquela mulher vulgar, você poderia tentar se aproximar dele.Mesmo no bar e tendo se encontrado apenas duas vezes, o carisma dele era inegável.Uma elegância impecável, uma aura extraordinária.Muitos se esqueceriam, mas com Henrique era diferente. Ele conseguia deixar uma marca.- Não diga isso... - Carolina quase chorou.Ela pensou que Fernanda estava se referindo a outra pessoa, mas na verdade, estava se referin

Carolina se sentiu perplexa:- Por que você está me olhando desse jeito?- Acho que te avisei várias vezes para não se envolver com esses homens confusos.- Ele é meu amigo.Ao ouvir aquilo, Carolina ficou um pouco aborrecida.- Sua atual identidade não te representa como indivíduo, mas como esposa do Henrique, membro da família Mendonça e também parte da reputação da Brilhante Max! - Os olhos de Henrique reviraram de maneira hostil, enviando um arrepio pela espinha de Carolina.Carolina encolheu o pescoço e disse com voz fraca:- Agora você admite que sou nora da família Mendonça? Por que não disse isso antes? Está achando que eu só quero sua fortuna?Ele respondeu com impaciência:- Eu já escondi algo de você? Você só foi ingênua demais para perceber.- Não...Ele resmungou, um toque de petulância em sua voz:- Faça apenas o que está dentro dos seus limites. Não exagere. Além da Brilhante Max, você tem capacidade para encontrar um emprego melhor? Além disso, você seria capaz de encon

Henrique ponderou por um momento e respondeu seriamente:- Claro que não.O rosto de Carolina se iluminou, demonstrando uma energia renovada:- É mesmo?- Sim, as empregadas são geralmente mais trabalhadoras e obedientes do que você.Carolina ficou sem palavras.Henrique soltou um riso leve:- Mas sua posição é um pouco acima da de uma empregada.Honestamente, no passado, ela estava longe de ser considerada uma empregada na opinião dele. A ideia de empregada envolvia cozinhar bem e ser eficiente nas tarefas domésticas.A primeira refeição que ela cozinhou praticamente foi um desastre, o que a levou diretamente ao hospital. Depois disso, ela se matriculou em aulas de culinária. Com a inteligência que ela possuía, em menos de um mês, ela aprimorou consideravelmente suas habilidades na cozinha.Agora, ele já estava acostumado com as refeições que ela preparava. Desde criança, ele desfrutou de uma grande variedade de iguarias. Na verdade, o que ela cozinhava não era necessariamente tão del

Carolina foi pega de surpresa pelo tapa. Quando conseguiu se recompor e identificar a pessoa diante dela, as bochechas latejavam doloridas e inchadas. No entanto, ela ergueu um sorriso destemido:- O que isso significa? Volte e se prepare. Aguarde a notificação do tribunal.- Que notificação do tribunal? O que você está planejando?- As propriedades que minha mãe me deixou. Vou lutar com você na justiça até o fim. Vocês não verão um centavo sequer. - Carolina mencionou sua mãe, sua voz engasgou involuntariamente. - Porque vocês não merecem!Com tantas coisas acontecendo, a perspectiva dela mudou consideravelmente. Ela não era mais a garotinha que ansiava por amor paterno.Ela enxergou claramente a natureza fria do homem diante dela e entendeu que a vida de sua mãe não valeu a pena.Ela não seria tola o suficiente para buscar a afeição dele.Antônio estava tão furioso que sentiu dor no peito. Ele não conseguia entender como Carolina, que costumava ser tão submissa, havia se transformado

Carolina cobriu o rosto, se sentindo constrangida, enquanto cerrava os dentes e murmurava reclamações em segredo.Ela ficou sem palavras. Se ele não se importasse com ela, tudo bem, mas sua língua ainda era venenosa.Henrique entrou no escritório, fechou a porta e ligou para André.André achou estranho receber uma ligação dele e deixou os documentos que segurava de lado para atender.- Oi, o que aconteceu de tão importante para o Sr. Henrique me ligar pessoalmente?- O caso da Carolina, dá para adiantar o julgamento?Henrique foi direto ao ponto, sem rodeios.Uma expressão complexa passou pelo rosto de André:- Você ligou só para isso?Henrique respondeu com indiferença:- Você não está realmente interessado no caso, está? - Os olhos de Henrique se contraíram ligeiramente e ele refutou instintivamente. - Eu apenas sinto pena dela.André ficou sem palavras. Seu bom amigo era um gênio nos negócios, mas era completamente inábil quando se tratava de relacionamentos.No entanto, ele não sab