— Você… - Caminhou em direção a delegada que parou no meio do corredor quando a Agatha a impediu de seguir — Você tem que prender agora a pessoa que fez tudo isso, entende? Tentaram me assassinar, e você tem o dever de prender quem fez isso. Alguém chama a minha mãe? - Virou para as outras amigas que já faziam isso.— Vamos manter a calma, esperar a sua mãe e lhe levar ao hospital. Precisa fazer alguns exames para saber se está bem. Pode ter inalado muita fumaça - Agatha sorriu cruzando os braços. — Além de que você não pode sair acusando ninguém sem ter provas, o fogo pode ter sido acidental, ainda não tive acesso ao relatório final.— Você acha que eu sou louca de colocar fogo, em mim mesma? - Gritou mais alto que o normal. Todo mundo parou no corredor para ver o confronto. — Eu estava me arrumando quando de repente, o fogo começou, e também trancaram a porta, não conseguimos sair. Acha que iríamos nos matar? Eu não quero me matar porque tenho uma vida incrível e sou jovem a mais bon

Mas realmente, não tinha provas para ser acusada de qualquer coisa.— Você não vai se safar dessa - Outra vez, a voz de Agatha soou muito perto de seus ouvidos. Lizzie fechou a porta do carro procurando pela origem do grito e se assustou quando a viu se aproximar a toda velocidade e todas aquelas câmeras virem junto. — Eu sei que você tem alguma coisa a ver com isso.— Porque você fica falando essas coisas já que foi provado que você mesmo tentou matar suas amigas? - Ajeitou as mãos dentro do bolso ouvindo sua mãe a mandar entrar, mas ela iria entrar, depois de falar tudo que tinha para falar.— Eu jamais faria uma coisa dessas e você sabe disso.— A única coisa que sei no momento é que não é legal eu ficar falando com uma suicida no meio da rua, com todas essas câmeras e a impressa por perto. Se você quer chamar atenção, chame sozinha, não quero fazer parte disso. - Comentou baixo, mas todos escutaram, virou para o carro já abrindo a porta outra vez e entrou batendo em seguida.Lilian

— Não ajudou? Claro que não ajudou porque eu não estou aqui para ajudar ele, eu quero que ele fique aqui, do meu lado e que vá comigo sim para as missões, mas do meu lado, entendeu? DO MEU LADO - Gritou a última parte e levantou de uma vez, olhando de Tristan para Jenie que se escondeu atrás do seu quase amante, os olhos medrosos fizeram Teodoro se compadecer — O que você fez com ela? Que pelo rosto, sexo não foi.— O que você fez com ela? Que pelo rosto, sexo que não foi.Tristan a olhou por cima do ombro, e aquele olhar antes vidrado em cima de si, estava sob o irmão. E logo um sorriso malicioso se formou também o deixando irritado.— Preciso de roupa para ela - A puxou pela mão empurrando até Teodoro que a olhou dos pés à cabeça — Ela quer dançar naquela droga de poledance, então que dance.— Eu posso ser seu poledance e você pode subir e descer em cima de mim quando quiser. - Se aproximou dela tocando em suas mãos a girou no lugar olhando para as pernas torneadas e perfeitas que el

— Tocou fogo nas garotas que a perturbavam. - Teodoro cuspiu o uísque e Valentin arregalou os olhos — Eu faria pior, porque dentro de um banheiro não dá para matar, mas no carro talvez. Mas estou orgulhoso de todo jeito.— Orgulhoso? - Teodoro olhou de um para o outro. — Ela quase matou umas garotas queimadas e você está orgulhoso? - Oscar assentiu — Ah, eu amo essa família. - Saiu do camarote fazendo os outros rirem.— Foi pega? - Quis saber e até riu quando viu o sorriso crescer no rosto do tio.— Não. Ela armou com os amigos e pelo que foi dito pelo diretor, houve uma acusação, mas ela saiu ilesa. - Valentin riu — Depois dessa sua missão, vou conhecê-la.— Conhecer a filha da delegada?— Lizzie é minha neta, a única que tenho e ela tem que conhecer a família paterna. Não é como se ela não quisesse, afinal, pede todas as vezes que fala com o pai. Tristan é medroso quando acha que mantendo a distância é como vai protegê-la sem lembrar que ela precisa está muito bem protegida por ela m

— Prova que você não gosta mais daquela delegada e transe com a garota que eu te dei, eu quero um neto. - Tristan quis rir — Eu comando essa casa e estou sentindo falta de uma criança. Não vou mais pedir desses dois porque parecem que eles não vão me dar nada, então você vai me dar essa criança, entendeu?— Você tem mais duas filhas e da mesma forma que me obriga, pode obrigar o Teodoro a te dar um neto. - Valentin ficou sério e levantou, porque aquela de filho estava caindo no colo de Teodoro? — E você também.— Existe uma coisa dentro da gente, Tristan, que se chama amor. Eu durmo sim com quantas mulheres eu quiser, mas eu não vou ter filho nenhum com essas vagabundas que servem apenas para isso, nos divertir, porque eu amo a sua mãe, e não importa o resto. - Ele quis rir da declaração péssima em querer se explicar. — Valentin e Teodoro tem um relacionamento estranho, não vou exigir filhos porque eles dividem, mas não se separam. Eles devem se amar.— Eu tô aqui, e escutando tudo. -