Estar novamente em sua terra lhe trazia uma sensação maravilhosa. Stella fecha seus olhos, inalando o aroma de terra recém molhada, pela chuva. As mãos percorria o ar plainando sobre as folhas da vegetação, plantas, ervas. uma mistura intensa de folhagem, musgos e eucalipto.Ela lembrava muito bem, o dia em que plantaram os pés de eucalipto, árvore extremamente terapêutica, muito usada para os males dos pulmões.Kalyska uiva, anunciando aos sentinelas sua chegada mas ela desconfiava que eles já tinham ciência da presença da comitiva, assim que chegaram. Os portões se abrem, dando passagem para eles entrarem, sendo fechado logo atrás do pequeno grupo.Kalyska tira suas botas, jogando as meias de lado, enterra seus dedos na terra úmida. Sentindo a conexão com a natureza daquele lugar, o lugar que era sua verdadeira morada. Stella e Klant se reúnem a ela, as jovens garotas apenas observam, sem intender nada.A adolescência era algo inexperiente mas a falta de interesse se tornava ainda

As garotas correram pela floresta durante toda a noite, algo que não lhes foi difícil, já que o treinamento lhes garantiu muita resistência física.A noite, dentro de uma floresta tinha seus mistérios e encantos, ainda mas quando a lua lhes brindava. Ela estava crescente, parecia mais uma banana no céu com estrelas salpicada ao seu redor. Era muito encantador, brevemente a lua estaria grande e redonda no céu.CronosEstou inquieto está noite, Morfheu uiva na minha cabeça, querendo emergir se libertar. Sinto a mudança em meu corpo, ele fervilha como nunca. Então... uivo! Alto, estrondoso, tão aterrorizante que se expande por toda terra de Kritos. Meus súditos ouvem e se curvam, as estrutura se abalam em um tremor assustador. As garras negras, e terrivelmente fortes aparecem, arranhando a estrutura, próximo a soleira da janela. Sinto o rosto afunilar, presas saem afiadas, meu rabo aparece e estou em pé. Um Laycan e não um lobo, misto entre eu e meu lobo, rosno. Não gostava daquela

JasmineEstamos reunidas na sala, recebendo aquele sermão, depois de um banho que acho que durou um década. Mamãe como sempre, falando que a minha irresponsabilidade, poderia ter matado minha irmã e prima. Nisso aí, eu concordo, fui longe de mais, nunca tinha sentido um medo tão profundo e pensava o tempo todo, em como seria minha vida se eu as perdesse.Mas na verdade, estava mesmo era pensando na fera que nos salvou. Antes que eu podesse perguntar, Rarisha se antecipou. __ Mamãe__ tia Kalyska se aproximou. Pois quem era dona da oratória? Minha mãe como sempre, acho que era por isso que, não levava a sério os sermões. Nós adolescentes, sabemos que estamos errados, mas odiamos admitir. E quando descobrimos que nosso orgulho, nos meteu em uma furada. Já é tarde de mais, igual a noite passada. __ Sim, minha querida!__ olha aí, tá vendo! Tia Kalyska é um doce, mesmo na ora de repreender. Ela sabe a forma de repreende, a hora de repreender e como aplicar o castigo, sem ser chata. Por iss

A manhã seguinte surgiu nublada com ventos sacudindo as copas das árvores. Jasmine não sabia que sensaçãoes eram aquelas, dentro do seu peito, só sabia que tinha a ver com a partida dos Titãs.Antes de conhecê-lo, nada fazia sentido em referência a seu compromisso com seu futuro destinado. Mas agora. Ela toca seus lábios, relembrando o beijo trocado com seu Titã.Seu Titã. Pensar nele daquela forma a assustava.Era praticamente seu corpo, indo contra tudo o que ela idealizou em sua mente. Não esperava ter aquele tipo de reação, quando o encontrasse.Mas era como se fosse... Como se o corpo do Titã, tivesse um ímã e ela fosse incapaz de resistir. E seus desejos, de pertencer somente a ele, aflorasse. __ Vamos Jasmine__ as meninas despertam Jasmine dos seus sonhos. Hoje, elas começariam seus treinos de despertamento. As águas do lago estrelado, eram outro obstáculo. Terra de Kritos. Cronos chega ao palácio de Darkness, indo direto para seus aposentos. Seus passos ecoavam pelo corredo

Jasmine Naquela mesma noite, fomos apresentadas ao livro de magia de minha mãe. Eu o queria conhecer, desde quê comecei a ter entendimento, mas ela sempre me dizia. Que eu precisava encontrar minha aura primordial e a dominar. Somente assim, iria poder praticar e estabilizar a força que crescia dentro de mim. Assim poderia usar as magias do livro, conhecê-las e as praticar. Observamos minha mãe, tirar o livro de dentro de uma caixa transparente. Ele estava envolvido em um tecido de algodão, era rústico, com capa em couro. Tingido de vermelho, páginas amareladas do tempo sem uso, repleto em letras escritas em preto. Meus olhos brilharam ao presenciar os símbolos e gravuras, muito antigas.Naquela mesma noite, aprendemos feitiços básicos, depois que decorasse, todos os nomes de ervas, gemas e minerais. Iríamos passar para a fase mais difícil, que era conjurar feitiços maiores e complexos. Como abrir e fechar portais, fazer porções e seus antídotos, jóias protetoras e infindas magias.