JosephAlgumas horas depois…Estamos na casa do Tomás quando Giuseppe Grasso chega com sua equipe de homens, eu junto com Tomás, descrevo nosso plano, para atacar a casa de um dos velhos associados desrespeitosos, quando Mateu chega com o antigo caporegime do meu avô, Nicolau Palma, na sala de reuniões com um sorriso no rosto.– Pessoal, vocês não vão acreditar quem eu encontrei, estava escondido como um rato assustado! – Disse Mateu, apontando para o velho. – É o nosso querido Nicolau Palma, o guru dos negócios ilícitos!Todos se levantaram e o cumprimentaram, Nicolau parecia um pouco confuso, mas retribuía as saudações com gentileza.– Mateu, que surpresa boa! - disse Tomás – Como você conseguiu convencer o Nicolau a se juntar a nós nesse fim de tarde?– Ah, foi uma saga, viu? – Respondeu Mateu, sentando-se à mesa com o velho. – Eu estava fazendo as compras da semana quando vi esse senhor de bengala e chapéu com a cabeça baixa na seção de frutas. Achei que era ele, mas não tinha cer

JosephQuando cheguei ao local combinado, um galpão abandonado nos arredores da cidade, antigamente era um armazém do meu avô. Não acredito que os vermes se escondiam na minha terra.Eu estava acompanhado pelos meus homens de confiança, armados até os dentes, antes de entrar observei o Mateu, é possível ver de longe o cansaço dele.– Ei, garoto, vai para casa, assumimos daqui.– Não, eu vou matar esses desgraçados.– Mateu, não. Você está cansado, e assim pode perder a vida em um confronto, preciso de você vivo.– Não sou garoto – Eu sorrio e respondo.– Para mim é, te vi crescer, e prometi ao seu pai que cuidaria de você. – Ele revira os olhos.– Vou descansar depois que sairmos juntos daqui.– Ok, você – apontei para um dos meus homens – é a sombra dele a partir de agora.Eles sabiam que eu os encontraria mais cedo ou mais tarde. Eles não suportavam ver o sucesso que eu tinha alcançado como o chefe da organização. Eram invejosos, traidores, covardes e queriam o meu lugar, mas não ti

JosephAcordo e fico olhando para ela, como ela está linda, um pouco mais corada também, até descabelada ela consegue ser perfeita.– Oi, faz tempo que acordou? – Ela pergunta com sua voz rouca pelo sono.– Não muito. – Coloco um cabelo para o lado, dou um beijo em seu pescoço e depois nos lábios. – Vamos ver nossos filhos, eu estou morrendo de saudades deles.– Vamos, sim, meu amor – Nisso celular dela começa a tocar, eu pego e vejo o nome Mila, entrego ela, atende e logo desliga.– O que ela queria?– Perguntar se eu ainda ia precisar dos treinos?– Você vai?– Não sei ainda, nem sei o que vamos fazer.– Vamos para casa, isso que vamos fazer.– Já pegou ela? Ou nem está procurando? – Ela levanta cobrindo o corpo, zangada e com razão, eu sempre protegi a Melissa.– Amor, eu sei que foi ela, e também sei que no dia que sofri acidente, ela tinha mandado te sequestrar, por isso o acidente, eu estava com o seu carro, então o sequestrador deve ter tido um imprevisto, pois em vez de sequest

SarahAlguns dias depois…– Oi, conseguiu o que te pedi? – Perguntei apressada, assim que ele atendeu.– Sim, vou te enviar por mensagem, e sei onde ela está escondida.– Onde?– Em Cazã, Rússia.– Merda, não tem como arrumar uma guerra com os russos, o Joseph me mataria, vou ter que fazer ela vir até a mim.– Cuidado Dona Sarah, ela é perigosa.– Não mais que eu, preciso desligar, me passa o seu valor por mensagem, que te envio o pagamento combinado. – Desligo a ligação e fico ansiosa pela mensagem, não demora muito e ela chega contendo, o endereço, telefone e onde ela está.– Que sorrisinho é esse? – Joseph entra no quarto e me pergunta.– É de felicidade por você estar aqui comigo. – Ele me dá um beijo casto.– Amor, eu preciso voltar, na verdade, precisamos voltar.– Já falei, eu volto, mas minha mãe, meu pai e as crianças ficam.– Não gosto disso, mas aceito por enquanto. Vou combinar as coisas com o Tales, você vem comigo?– Não, amor, vou ficar com as crianças, já que amanhã va

SarahChegamos a nossa antiga casa e é triste vê-la destruída, ou pelo menos, parte dela.– Você está bem? – Joseph pergunta ao se aproximar.– Você estava aqui, quando aconteceu?– Sim, estava no nosso quarto.– Eles atingiram o quarto das crianças. – Eu falo com medo e tristeza na voz.– Sim, mas eles não existem mais, pode ficar tranquila.– Ok, agora todos se escondam, e você prometeu.– Sim senhora. – Ele me dá um beijo e vai se esconder, eu fico fazendo alguns exercícios, até que um carro encosta e Melissa desce dele com classe e com um salto gigantesco, é sério que ela achou que eu não iria fazer nada.– Bom, estou aqui, cunhada.– Você não é minha Cunhada– Ah, verdade, eu vou ser a atual senhora Martinelli. – Eu solto uma gargalhada.– Será mesmo? O Joseph sabe disso? – Digo me aproximando dela, então ela estala os dedos e dois guarda-costas saem do carro.– Desculpe, não sigo regras.– Que bom que eu também não! Meninos! – Nisso saem Tomás, Tales, Mateu e Carlos.– Seu traid