Cap.31— O que você faz aqui? — Perguntou ela, recuando com medo de seu olhar rígido que podia ser percebido por debaixo daquela máscara.— Somos casados, não pensou que ficaria vivendo aqui todo esse tempo sem me servir, certo? — Perguntou de forma fria.Alessa havia recuado o suficiente para sentir a parede a suas costas impedindo de dar mais algum passo, olhou brevemente a janela e pensamentos sombrios vinham em sua cabeça.— Com certeza você não quer nada comigo, por favor… — suplicou com a voz arrastada tremendo de medo.— Está pensando na última vez que esteve nas minhas mãos? Será que escapa dessa vez? — perguntou de forma leviana se aproximando dela.— Eu estou seguindo a dieta, hoje eu nem jantei ou almocei, além disso… — parou de falar com os pensamentos voltando ao irmão gêmeo de seu marido, no mesmo instante, seus olhos marejaram se perdendo em seus pensamentos enquanto algumas lágrimas involuntariamente, agora ela sentia culpa, se ele era agressivo mesmo quando ela era vi

Cap.33Alessa passou a noite inteira em seu quarto, mal conseguia pregar os olhos o rosto deformado de Marco ficava em sua mente, não que ela estivesse assustada.Mas agora ela se sentia ainda mais comovida pelo fato de que a situação dele não era tão simples como pensava.Enquanto isso Marco se mantinha em seu quarto relaxado, até suas pernas voltarem ao normal, mas isso é o de menos ele estava brilhando de felicidade por que estava prestes a se livrar dela.Pela manhã bem cedo, Alessa saiu do quarto e seguiu para a cozinha onde encontrou sua prima.— Bom dia — lhe saudou de mal humor.— Bom dia — disse-lhe indiferente, seguindo para a beira do fogão ver o que estava preparando , Iolanda a encarou apreensiva ao mesmo tempo que de forma terna.— Bom dia, senhorita Alessa — disse ela.— Olá Danda, pode preparar o café da manhã do meu marido? Eu vou levar para ele — pediu a deixando surpresa.— Você vai? — Sim, como ele está? Ontem eu fui um pouco equivocada, mas vou cuidar dele hoje,

Cap.35Iolanda realmente teve coragem de deixar Marco sozinho, a sua cadeira estava a quase dois metros de distância.— Que velha sem vergonha! — esbravejou enquanto ligava inúmeras vezes para a cozinha, porém ela ordenou que ninguém atendesse as ligações dele.Ele ficou três horas preso na cama até se sentir apertado e desejar loucamente ir ao banheiro, tentou descer da cama, mas suas pernas não funcionam de jeito nenhum.— Alguém! — chama aborrecido. — Então para que eu tenho empregados nessa casa? Em? — bradava inutilmente se arrastando até a cadeira, usando os braços, mas não conseguiu subir na mesma que não parava no mesmo lugar.Pensou em ligar para Alessa, contudo lembrou que não tinha seu número.Já eram cinco horas quando ela chegou e subiu correndo ao encontro de seu marido, assim que entrou o encontrou deitado no chão olhando fixamente para o teto.— Você está bem?— Preciso ir ao banheiro agora, aquela velha rabugenta não veio mais ao quarto depois que você saiu — contou a

Cap.37No final da tarde Marco não desistiu da ideia de afastar Alessa, pegou um pequeno bilhete e escreveu um recadoEncontre-me na sala de bebidas às 21hDizia no bilhete, ele seguiu secretamente até seu quarto e colocou sobre sua cama e seu plano já estava armado.Alessa chegou a noite exausta, nem mesmo olhou para a cama, escolheu uma camisola confortável em meio a tantas que ela tinha ali e seguiu para o banheiro, tomou banho lavou o cabelo e seguiu para sua cama.— O que é isso? — murmurou pegando o pedaço de papel.Logo estranha quando viu o pedido, hesitou, sentiu receio, até mesmo porque sua prima estava na casa, nem bem falou e a sua porta abriu deliberada Dhany entrou com um ar arrogante, eram exatamente sete horas da noite.— Boa noite maninha, você parece está chateada com alguma coisa — comentou sendo irônica.— Não, parece? — perguntou indiferente amassando o papel.— Bom… não importa, se queria te contar algo muito interessante — disse empolgada se sentando do seu lado

Cap.39Ambos acabaram dormindo, mesmo com receio ela acabou sendo tomada pelo cansaço, então passou a noite ao seu lado.Pela manhã ela acordou mais cedo que ela ainda dormia profundamente, nunca se sentiu tão bem em ter alguém do seu lado, mesmo que quisesse lutar ele estava extremamente atraído por ela./Iolanda, traga café da manhã para os dois, por favor — Pediu pelo telefone em seguida desligando.Em dez minutos Iolanda subiu com outros empregados a ajudando a levar o café da manhã, arrumou tudo em uma mesa bandeja sobre a cama, a bandeja está colorida de tantas coisas diferentes, suco de laranja, melancia, fatias de mamão, maçã, bolo, pão, omelete, algumas variadas opções para escolher.Marco abriu a janela do quarto o dia estava radiante, era como se raios de prata entrasse com uma temperatura confortável, após abrir a janela ele seguiu até o guarda-roupa, procurou peças de roupas confortáveis para um dia quente e seguiu para o banheiro fazer sua higiene matinal, deu uma última