— Vou vingar você, Henry. — Com uma expressão de ódio, James cerrou os punhos. — Eu nunca vou perdoar a pessoa por trás disso. Descanse aqui, enquanto vou desviar a atenção dos inimigos. Você deve esperar. Os reforços chegarão ao amanhecer, então, quando chegar a hora, levarei você de volta a Cansington. — Aquela ideia fez sentido, porque, naquela situação precária, não havia como manter Henry vivo sozinho. Foi então que James levantou o amigo ferido e caminhou em direção às partes mais profundas da caverna, até encontrar um local isolado onde pudesse esconder seu vice-comandante. Em seguida, o general limpou todos os vestígios remanescentes que deixaram no caminho. James sabia que o inimigo teria cães militares que, se detectassem a presença de Henry, o colocariam em grave perigo. Por isso, remover o rastro do amigo era crucial para evitar a descoberta. Após garantir que tudo estava configurado da melhor maneira possível, James saiu rapidamente da caverna de pedra e se dirigiu par

Ele sabia que precisava acabar com aquilo rapidamente. Saltando em direção ao esquadrão, foi recebido por uma saraivada de balas. No entanto, em questão de segundos, os inimigos foram eliminados. James avançou e começou a saquear seus suprimentos: armas, munições, granadas e kits de ferramentas. — Lá! Rápido! — — É o Dragão Negro! — Todos ao redor abriram fogo, chamando a atenção de mais pessoas na área. O barulho atraiu dois helicópteros, que surgiram no céu. Metralhadoras foram disparadas sem restrições, na tentativa de derrubar James. Depois de pegar os suprimentos, ele se esquivou habilmente das balas e pulou em uma árvore, se movendo rapidamente pelo denso matagal. O Dragão Negro se escondeu no topo de uma árvore muito alta. Aeronaves de combate sobrevoavam a área, parecendo ameaçadoras no céu. O general estreitou os olhos para tentar ver melhor, percebendo que não teria chance de romper o cerco enquanto as aeronaves estivessem por perto. De repente, um avião de combate ap

James era implacável em sua busca por oportunidades para acabar com seus inimigos. Em questão de uma hora, ele derrubou tudo o que viu, e agora só restava um punhado de oponentes. Sem os holofotes dos helicópteros ameaçando expor sua localização, ele conseguiu se mover mais facilmente. Correndo pelos acampamentos, ele lentamente se aproximou do topo da Montanha do Trovão. Às cinco horas da manhã, James alcançou seu destino: o comando central, guardado por muitos homens. Determinado a cumprir sua missão, o general sacou uma metralhadora com silenciador e abriu fogo. Os homens caíram como moscas diante de sua destreza. Enquanto isso, os generais das nações discutiam. — General McDonald, perdemos o rastro do Dragão Negro. — — Ele não aparece há mais de uma hora. — — Onde ele está se escondendo? — A sala estava cheia de discussões sobre o paradeiro do Dragão Negro. — Não tem como ele ter deixado a montanha. Ele ainda deve estar escondido na área. Devemos ficar em guarda e es

— O General esteve aqui nas Planícies do Sul? — — Quando foi isso? Por que não fomos informados? — No entanto, Levi não ofereceu explicações e permaneceu em silêncio perto da janela, observando enquanto amanhecia e iluminava o céu escuro como breu. Ele olhou para o relógio e constatou que já eram sete horas da manhã. Com um comunicador na mão, o tenente deu a ordem: — Avançar! — O som da trombeta de guerra ecoou por toda a região militar e as aeronaves de combate decolaram em seguida. Logo depois, os demais veículos blindados e comboios avançaram em uma formação intimidadora em direção à montanha. Enquanto isso, o Dragão Negro já havia deixado o comando central e a alvorada se aproximava. Se tudo estivesse ocorrendo como planejado, Levi teria mobilizado o exército. James então retornou à sala e, virando-se para os generais, fez uma declaração. — A montanha será o local de descanso final dos seus soldados. — Após James terminar sua frase, um barulho abafado de explosão foi o

David, que estava sentado no sofá se afastando, pulou de surpresa ao ser abordado por Thea. Seu corpo tenso e sua testa brilhando de suor chamaram a atenção dela. Thea pretendia perguntar a ele sobre os rumores que circulavam na internet. No entanto, diante da reação estranha de David, ela franziu a testa, demonstrando sua confusão e preocupação.— O que há de errado com você? Você não tem sido o mesmo, já faz uns dois dias. — — Não é nada! — David sentou-se apressadamente. Mesmo após dois dias, ele ainda não havia reunido coragem para falar. Estava relutante em contar a Thea que havia transferido uma grande quantia, sem sua permissão, da conta bancária dela. Além disso, ele também havia feito um empréstimo ainda maior com um agiota para apostar em um cassino, tendo perdido tudo. Durante os últimos dois dias, contudo, ninguém havia batido na porta, fazendo-o pensar que tinha escapado impune. Aparentemente, Thea não suspeitava de nada. Naquela hora, ela se levantou e foi se senta