Isis HernandezEstava feliz com a visita dos meninos principalmente por saber que Pietro fez as pazes com a mãe e que finalmente ela aceitou o casamento deles. Ainda bem que a conversa com a dona Sônia deu certo.— Você parece uma heroína, está sempre resolvendo o problema dos outros. – Yan diz se aproximando.— Estou muito longe disso, mas se eu sei que posso dar um empurrãozinho é isso que faço. – Ele sorri— Isis, você se importa demais com as pessoas, a tal ponto que passa por cima da sua dor às vezes. – Meu amigo suspira.— Hei! Não me tenha em tão alta conta, afinal não sou nenhuma Madre Tereza.Roubo um pedaço do seu chocolate e vou para a minha sala, voltei a trabalhar e só reparei que estava dormindo quando a minha secretária me acordou perguntando se eu estava bem, peço a ela que não se preocupe, pois a doutora Maria havia me informado que algumas vezes eu teria sono excessivo, Idril solícita como sempre perguntou se eu precisava de algo, pedi a ela que trouxesse um pouc

Isis HernandesAssim que minha amiga subiu me virei para Sebastian que fazia carinho em minha barriga e olhei para ele.— Amor, precisamos conversar. – Digo a ele que olha para mim.— O que eu fiz de errado agora? – Sebastian perguntou me encarando.— Você nada, deixa eu te falar, sei que você fica preocupado conscientemente com a questão da gravidez, mas como já te falei a gravidez não é doença e estou bem. Você foi na médica comigo e ouviu ela dizendo que Julietta e eu estamos bem. – Ele assente. — Então amor, tá vendo? Você sofre muito por antecipação.— Não é sofrer por antecipação, como te disse me preocupo com o bem estar de vocês, às vezes vejo que você eleva seu corpo ao máximo e não entendo o motivo disso, por que não apenas parar e descansar? – Ele pergunta.— Olha Sebastian, sempre paro para descansar, não fico apenas trabalhando, às vezes dou uma volta pelo meu setor, vou em outros setores, o problema é que toda a vez que você me vê estou parada em minha sala. – Ele volta

— Vocês estão sentindo o que? – Ela perguntou preocupada e logo nos sentimos culpadas.— Nada. Só queríamos que você parasse de discutir com o cara que visivelmente era louco. – Digo a ela que parou e me olhou de braços cruzados.— Como assim, vocês fizeram essa marmota? Eu queria ir naquele brinquedo e outra: aquele cara não era maluco coisa nenhuma. – Ela diz de cara fechada.— Eu sei que você queria ir, mas ele não ia sair dali e te conhecendo bem a confusão ficaria bem maior. – Lidi se manifestou.— Vocês são muito chatas, queria brigar pelo o meu direito de ir à lua. – Ela diz ainda irritada.— Sorvete de queijo com goiabada. – Disse assim que passamos em uma sorveteria artesanal.— Vocês são loucas, com certeza não vai ter. – Camille diz tomando a frente indo falar com a atendente e para a surpresa de todos tinha.— O sorvete de Romeu e Julieta sai muito aqui. – As meninas olharam para nós.— Sorvete de Romeu e Julieta? – Scarlett pergunta e a atendente explica que queijo com g

Hoje é o dia da festa de casamento da minha mãe, meus amigos e eu estamos empolgados e doidos para ver a cara de surpresa dela quando souber que o "almoço" é na verdade uma festa de casamento. As coisas estão uma verdadeira loucura, já brigamos algumas vezes e agora entrei em uma discussão com Yan, pois ele quer pôr as flores em um vaso que não combina com a decoração.— Esse jarro vermelho vai destoar do restante da decoração. – Digo a ele que está irredutível.— Mas esse jarro que você quer achei ridículo. – Yan faz cara de nojo.— Você é muito chato e o jarro não é nada feio, ele é salmão que é a cor da festa.— Mas não tem um brilho, está apagado.— Mas como eu disse vai ser esse mesmo – ficamos discutindo até Scarlett acabar com a nossa briga, pegando um jarro branco e mesmo nós protestando ela disse que seria esse. Ficamos chateados e nos juntamos para esticar as toalhas nas mesas, os meninos estavam que nem baratas tontas, correndo de um lado para outro fazendo tudo o que mand

Homero Cunha Quem não conhece a minha história e me vê casado com Inês pode pensar que é por interesse mas não é nada disso. Sou um cara órfão e sem família cresci em um orfanato em Portugal e quando fiz a maior idade simplesmente fui posto para fora, mas como já trabalhava em uma pizzaria acabei indo morar nos fundos dela, com o tempo voltei a estudar e com os estudos concluídos, pus currículo em várias empresas na esperança de arrumar um emprego melhor, porém não obtive sucesso e continuei na pizzaria até resolver largar tudo e vir para o Brasil. Aqui também não foi um mar de rosas no começo, morei em abrigos por algum tempo até conseguir me estabelecer, fiz algumas amizades e acabei fazendo um bico aqui e ali, até finalmente conseguir o emprego em uma padaria, senhor José me ensinou tudo o que sei, ele se tornou uma espécie de pai para mim e quando soube que meu desejo era ter uma panificadora, me ajudou me fazendo um empréstimo com esse dinheiro abri minha própria padaria trabalh