ANGELHenrique fica no escritório dele trabalhando e eu no quarto sentada na cama conversando com Maya, esses dias nós estamos muito juntas. - Aí May, eu acho que vou no escritório falar com HenriqueMaya- Vai lá sim- Vou lá, beijos!Digo me levantando e indo atrás dele. Chego no escritório e o vejo concentrado olhando para o computador até ele levantar o rosto para me olhar soltando um suspiro cansado.- Tá tudo bem? Digo indo em direção a cadeira que tem a sua frenteHenrique- Eu que te pergunto. Oque faz aqui? Algum problema?- Eu só vim vê como você táHenrique- Eu tô bem- Parece tenso. Tá com medo?Henrique- Não, você tá?- TôHenrique- Porque?- Tô com medo de morrerHenrique- Eu não já disse que cuido de você?- Mesmo assimHenrique- Ah... Angel! Você deveria saber que sou cuidadoso com as minhas coisas e você é minha- Aí cara, mas é diferente. Eu tô com medo de você se machucar Henrique- As vezes o seu medo me afronta. Você acha que eu não sou capaz? Pensei que você soube

ANGELChegamos na nossa sala, cada um na sua mesa com o olhar vidrado no computador, olhei para Henrique algumas vezes e o vi com um semblante sério, com o maxilar travado e parecia que nem piscando estava. Esses dias de confusão ele parece muito tenso. Resolvi não incomodá-lo.1 hora depois Cora bate na porta e eu me levanto para abrir, ao abrir ela me olha com os olhos cheios de lágrimas me pedindo para ir ao banheiro com ela, eu a abraço e vou, chegando lá ela me fala que tinha visto o namorado dela com outra que agora era ex.- Eu disse pra você que ele não prestava. Eu sabia, eu não gostava deleConversamos por um tempo até nós voltarmos para a minha sala.- Ela pode ficar aqui Henrique, na minha mesa?Henrique- Pode!Ficamos alí conversando por um tempo até ouvir uma voz grossa dizendo.- Tô aqui atrás de uma filha da puta de mulher que matou meu melhor amigoNA SALA- Escutou isso, Cora?Cora- EscuteiOlho pra Henrique que retribui o olhar sério e com o maxilar travado.Ouço um

ANGELChegamos aí hospital Henrique ainda estava dormindo para a minha sorte.Vou poder vê-lo acordar.Entro no quarto junto com Agnes e ficamos alí até Henrique me chamar.- Como você está meu amor? Henrique- Eu tô bemAgnes- Espero que você fique bom logoHenrique- Tô praticamente melhor já- Não exatamente, você tomou um tiro Henrique- Mas eu tô melhor- Enfim, fica em paz. Tá com fome?Henrique- Tô- Vou chamar a enfermeiraAgnes- Eu vou ter que ir embora porque tenho um monte de coisas pra fazer em casa- Tá bomNos despedimos com um abraço e ela vai embora.Uns minutos depois a enfermeira entra no quarto trazendo o lanche de Henrique. Um lanche leve porque ele ainda não pode comer nada pesado.Me sento ao lado dele na cama e assisto ele comer em silêncio.- Você disse que me ama, lembra?Henrique- Claro que eu lembro e já te disse isso outras vezes- Eu sei mas agora foi diferenteHenrique- Sim. Mas porque essa pergunta? - Não é nada. Digo proferin

HENRIQUE Chego ao hospital gritando desesperado com medo de perder minha família. Angel é levada para uma sala e eu fico na sala de espera com medo do que possa acontecer. Acho que nuca tive uma família de verdade e ninguém vai destruir essa que eu estou construindo, eu vou até o fim do mundo pela minha família.30 minutos depois uma enfermeira vem falar comigo sobre a minha Angel.Levanto do sofá em um pulo com o rosto molhado de lágrimas e a sacudo implorando para que diga logo oque está acontecendo com a minha Angel.Em uma segundo uns enfermeiros aparecem para me afastar da enfermeira.Enfermeira - Fique calmo para que eu possa falar com o senhor- FALA LOGO, CARALHO. GritoEnfermeira- Angel passou por um trauma que mexeu muito com o físico dela, ela chegou aqui com a respiração fraca, gelada e pálida, mas agora ela está melhor, só precisará ficar aqui por uns dias e ao sair irá ter que se consultar com um psicólogo- Eu faço tudo que precisar, eu só p

ANGELVimos inúmeras casas, eu queria uma casa simples até que vi uma de madeira branca com flores.Mas achei pequena, já que está vindo um bebê, para o bebê brincar bastante não teria muito espaço e também não é do tipo de Henrique.Vimos várias outras casas até gostar de uma. Parecia espaçosa, delicada com uma árvore verde e de cor clara.Decidimos que seria essa casa.Henrique- A casa que vamos ser muito felizes juntos e fazer outros filhos- Eu te amo mas que tudo, você foi a melhor coisa que me aconteceu aquiHenrique - Eu sei disso. Diz sorrindo- Henrique. Digo dando-lhe um tapa humorado em seu ombro rindo e logo em seguida o beijandoHenrique- Eu te amo minha damaUma semana depois já estava tudo resolvido e nós já dentro do avião rumo a nossa nova vida.- Te estranhei hoje, você foi super simpático com todo mundo, até com a recepcionista, fiquei até com ciúmesHenrique- Vamos mudar de vida e também de jeito. E o seu inglês como que tá? Se fala norueguês lá mas dá pra se v