Eu olhei para minha tela, e suspirei. "O que Asher quer agora?", questionei alto, levantando-me do pufe e saindo do quarto.Asher já me esperava sentado na cadeira da varanda quando deslizei a porta. O barulho o fez se levantar. "Você veio.”, ele murmurou com um leve sorriso.Eu levantei uma sobrancelha. "Por que me chamou, Asher?", perguntei atordoada. Ele apontou para a cadeira para eu me sentar. Quando escolhi o sofá, ele se sentou na cadeira em frente a mim.Ele respirou fundo. “Vou lhe dizer o que puder.”, esclareceu.Eu estreitei os olhos. "Tudo bem, desembucha.", respondi, cruzando os braços sobre o peito e recostando-me no sofá.Seu peito subiu e desceu no ritmo da respiração acelerada, dando um sinal de nervosismo, e seu pomo de adão balançou quando ele engoliu a seco. “Eu descobri alguns anos atrás que meu pai era de outro bando em Wyoming. Quando ele era apenas um garotinho, seus pais foram mortos em um ataque de uma alcateia que pensavam ser aliada deles. Eles os pegar

Eu acordei muito cedo com a agitação de fornecedores e membros da alcateia organizando a sala de jantar. Encontrei Finn e Eric trazendo todas as cadeiras, Eric parou para me cumprimentar. "Bom dia, Lesly", falou, dando-me um sorriso animado, e eu retribuí com um leve sorriso.“Bom dia, pessoal, vocês viram meu pai?", perguntei, e ambos apontaram para o outro lado da sala, ele conversava com alguém. "Obrigada," murmurei seguindo.Eric é aquele tio assustador que você evita nas reuniões familiares. Ele tinha uma queda pela minha mãe, e já que me pareço com ela, ele tem uma queda por mim também, o que me assusta um pouco. Mas ao mesmo tempo sinto pena dele, já que nunca encontrou sua companheira e eu posso estar na mesma situação, o que me obriga a ser solidária.  Meu pai termina a conversa quando eu me aproximo, voltando sua atenção para mim. "Ei, garotinha.", disse ele, me dando um meio abraço. Eu passei a mão em volta de sua cintura quando caminhávamos para o bar para falar com Fra

Eu abri minha boca, surpresa. "O que você quis dizer com Asher aceitou a posição Alfa em Cody?", perguntei, encarando Asher. A ansiedade revirava meu estômago ao pensar que ele poderia ir embora novamente.  Asher me olhou fixamente, deixando claro que ainda não estava pronto para dar essa notícia. “Eu ainda não aceitei o título. Disse a eles que precisava de um tempo para falar com você.”, explicou, enquanto olhava para seu pai e então para mim. Ele pegou minha mão, mas eu me afastei.“Por que você aceitaria? Esta é a sua alcateia e tem sido sua casa desde que você nasceu. Por que você escolheria outra que você mal conhece?”, eu interroguei mostrando meu aborrecimento.Ele tocou minha bochecha rosada. "Por favor, podemos falar sobre isso sozinhos?", me derreti sob seu olhar profundo e meu coração cedeu ao seu toque. Eu observei ao redor, todos os olhos postos sobre nós. Agarrei a mão de Asher, puxando-o para longe. Na varanda me virei para olhá-lo com uma expressão que ele conh

Depois de uma hora tentando, eu desisti de chamar minha loba. Quando eu ouvi o chão rangendo me atirei ao chão em rapidamente e coloquei a minha cabeça entre minhas mãos. Os passos eram velozes e o som desapareceu, e então a maçaneta girou e eu levei um susto. O que eu vou fazer? Eu não tive tempo de reagir porque a porta abriu rapidamente e um homem imenso de mais de 2 metros de altura entrou com um sorrisinho de babaca na cara. Eu rapidamente fiquei em pé porque no chão eu não teria chance alguma de me defender. Ele veio em minha direção. “Pare! Fique longe de mim, seu maluco com cara de idiota”, eu gritei. Ele obviamente ficou ofendido de ser chamado de maluco ou de idiota, não sei qual o ofendeu mais, mas isso não é importante agora. O homem voou para cima de mim. Eu tentei correr, mas não tinha para onde fugir. Ele me agarrou pelo cabelo e me arrastou pelo porão até um corredor escuro que fedia a esgoto, e tudo que eu podia ouvir eram gritos vindo das outras celas. Eu resisti e

Eu me tranquei no banheiro, esperando que Zade me deixasse em paz, mas ele ficou ali por horas. Eu não entendi por que ele se importaria se eu estivesse com raiva ou achasse que ele fosse um monstro. Ele era o braço direito de um babaca da máfia. “Vamos logo, Les, abra essa porta”, Zade implorou. “VAI EMBORA”, eu gritei de volta. “E não me venha com apelidinhos”, acrescentei. “Nan, não vou a lugar algum, e eu posso ficar aqui o dia todo”, ele respondeu.“Eu virei meus olhos, claramente cansada de seus joguinhos. “Você não tem mais ninguém para torturar? Tipo pessoas que devem dinheiro a vocês ou algo assim?” perguntei, irritada. Eu o ouvi rindo através da porta. “Nem, Nico teve que ir cuidar de uns negócios e me deixou encarregado por você”, Zade contou me. Me levantei rapidamente, abrindo a porta, e Zade caiu para trás em frente aos meus pés. “Podemos sair do quarto?”, perguntei, olhando para ele no chão. Ele me encarou do chão com irritação. “Tá bom”, respondeu bufando. Eu que