— Ela está bem agora. Mas... seu corpo está muito debilitado. — O comentário do médico ainda ecoava em seus ouvidos, sobre o estado de saúde de Sharon — O ferimento à bala em seu corpo foi negligenciado por um longo período e a pele ao redor está altamente infectada. A única alternativa é realizar a remoção do tecido necrótico. Caso contrário, a lesão nunca cicatrizará... —Tudo isso acontecera porque Tammy trancou Sharon no laboratório subterrâneo, sem acesso à luz e sem a presença de um médico para tratar seu ferimento, o que resultou na grave infecção da lesão. Foi um milagre que ela tivesse resistido até agora. Segundo o médico, uma ferida daquelas poderia facilmente custar-lhe a vida. Sua perseverança foi admirável.— Mas, ela não está indo bem? Eu não entendi... O que você quer dizer com isso? — Eugene franziu a testa e ficou intrigado.Simon sentiu um aperto no coração e disse baixinho: — Você deveria perguntar ao médico mais tarde. Ele explicará em detalhes. —Eugene pens

Jesse tinha acabado de falar quando a arma na mão de Claude apontou para a fechadura da porta e imediatamente atirou, rompendo-a completamente.Claude deu um empurrão em Jesse, que estava chocado:— Vá e abra a porta. — Quanto a Claude, ele estava protegendo Simon, de prontidão para combater qualquer perigo que pudesse ocorrer.Jesse já tinha ido àquele lugar antes e estava bastante familiarizado. Portanto, empurrou a porta e entrou. Então, começou a liderar o caminho à frente. Era um laboratório era espaçoso. Eles caminharam mais fundo por algum tempo antes de chegar à sala onde os experimentos eram conduzidos.— Não tenho certeza se a senhorita Tammy realmente trouxe Franky pra cá. Podemos procurar por aí. — Disse Jesse.— Continue liderando. — Simon disse.— Então vamos começar pelo laboratório. Normalmente, a senhorita Tammy envia os espécimes ao laboratório para sua conveniência... — ‘Para conduzir um experimento...’Claude usou a mesma técnica para destruir a fechadura d

Eugene entendeu a dica pelo olhar que Sharon lançou para ele. Ele encolheu os ombros e disse: — Eles se viram, mas ele não revelou sua identidade a Sebastian. —Simon não havia revelado sua identidade ao filho. Eugene achou que não seria conveniente mencioná-lo, portanto não havia contado a Sebastian que era seu pai.Sharon ficou intrigada. ‘O que ele quer dizer com isso? Será que Simon não quer mais reconhecer o filho dele?’— Onde ele está? Quero vê-lo. —Eugene olhou para a hora. — Ele estará aqui em breve. Estamos nos revezando para cuidar de você. —Ela tinha estado inconsciente por tantos dias. Antes, ninguém sabia ao certo quando ela acordaria. Portanto, só podiam se revezar para cuidar dela. Afinal, cada um deles possuía suas próprias responsabilidades para cumprir.Enquanto conversavam, a porta da enfermaria se abriu e Claude empurrou Simon para dentro.Simon ficou pasmo ao ver Sharon acordada. Havia um brilho em seus olhos escuros, e ele mesmo manobrou sua cadeira

Sebastian também percebeu que seus pais precisavam de um tempo à sós e disse:— Tudo bem. Mamãe, por favor, seja paciente e espere um momento. Vamos pegar algo delicioso para você comer. —— Desculpe incomodar vocês... — Disse Sharon, com um sorriso.Depois que saíram, fecharam a porta da enfermaria.No quarto, Sharon e Simon se entreolharam, como se tivessem milhares de coisas para dizer um ao outro, mas não soubessem por onde começar.Depois de um momento, Simon tocou a mão dela e perguntou suavemente: — Seus ferimentos ainda doem? —Sharon fez beicinho: — Muito. Você não tem ideia... Quando eu estava trancada naquele laboratório subterrâneo, pensei que morreria ali mesmo. —Os olhos de Simon ficaram turvos e ele sentiu o coração se partir: — Eu nunca vou deixar uma coisa dessas acontecer de novo. —Ela ouviu e subconscientemente agarrou a mão dele. — Não se sinta culpado. Eu só estava com medo... Com medo de que eu pudesse realmente morrer enquanto estivesse lá e não

— Ele não iria querer que você derramasse uma única lágrima por causa dele. Afinal, suas lágrimas só podem ser derramadas por mim. — Disse ele, com voz rouca. Então, abaixou a cabeça e pressionou os lábios no canto dos olhos dela, beijando suas lágrimas cristalinas.Sharon sentiu cócegas e prendeu a respiração, enquanto dizia:— Como você pode ser tão irracional? São minhas lágrimas e posso chorar sempre que quiser e por quem eu quiser. Minhas lágrimas não pertencem a você. — ‘Pelas palavras dele, ele está dizendo que eu precisarei da permissão dele para chorar e por quem chorar?’— Tudo que é seu, pertence a mim. Seu corpo, seu coração, suas lágrimas... — Ele ergueu a mão e acariciou o cabelo dela no rosto, colocando as mechas atrás das orelhas — Além disso, eu, simplesmente, nunca vou fazer você derramar uma única lágrima. Eu só desejo ver você sorrir. — A voz de Simon era bastante agradável de ouvir, mas ainda soava bastante dominadora.— Então devo sorrir quando você quer me ve