O cerco estava fechando e me encurralando dentro, obviamente a Adriana Maluf Savignion estava puta da vida por eu ter matado o filhinho dela, então estava me ameaçando e me jurou de morte...Eu tinha um alvo pintado no meio do peito e era só alguém vir com a arma e atirar... O dia no trabalho tinha sido cansativo e eu não sabia como ia encontrar Melina quando chegasse em casa.Eu queria que ela ficasse na minha casa até o final da gravidez, mas acho que não seria possível.Com ela longe eu passaria o tempo todo apreensivo e pensando se os dois estavam bem, mas que escolha eu tinha? Se ela quisesse sair eu não poderia impedir.Além do mais eu ainda não tinha desistido de nós, ela foi a primeira mulher que me fez feliz e que tudo pareceu encaixar comigo.Nossos interesses, nossas preferências, nossos corpos e a nossa convivência era leve, eu gostava de viver com ela.Saí do escritório

1 hora e meia antes do homicídioA campainha tocou e eu saí correndo até a porta, abri e vi um senhor de idade:- Rajesh?- Melina? É um prazer te conhecer!- Pode entrar...O senhor de idade entrou e eu guiei ele até a sala de estar:- O Rhavy está sendo ameaçado por causa de mim, eu preciso ajudar ele...- Melina, você é uma pessoa de ouro... Mas o Rhavy está sendo ameaçado por ter se metido com a máfia...- Rajesh, eu não posso aceitar que o pai do nosso filho seja morto por minha causa, por causa de uma burrice que eu fiz a anos atrás...- Nós estamos lutando contra isso. Eu acho legal você querer proteger o Rhavy, mas essa batalha é grande demais para você, ainda mais grávida... - Gravidez não é doença...- Mas eles sabem que se tirarem o seu bebê eles terão destruído você e o Rhavy.Engoli em seco, então disse:- Eles não vão sos

O motorista dirigiu até a minha casa, então vi que a polícia estava ali. Quando o carro ia entrar um policial se atravessou na frente e falou:- Ninguém sai e ninguém entra...Saí do carro e tentei argumentar:- Essa casa é minha, eu sou o proprietário...- Eu entendo, senhor Himesh, mas houve um homicídio aqui e na troca de tiros com a polícia mais duas pessoas morreram, então a partir de agora a sua residência é a cena de um crime e, como tal, deverá ser preservada.Pensar na Melina morta fez o meu coração disparar, eu estava sentindo que teria um treco ou morreria por sufocamento se não soubesse mais coisas:- A minha namorada está esperando o meu filho... Preciso saber como eles estão...- O senhor idoso e a moça jovem estão bem, posso lhe assegurar isso...Mesmo que o policial me assegurasse aquilo umas quatrocentas e noventa e nove vezes eu s

Vi Melina saindo em uma cadeira de rodas e Raj saindo logo atrás dela. O policial trouxe ela até mim, Melina estava mais branca do que de costume.Me ajoelhei para olhar no rosto de Melina e falei:- Você está viva!Olhei para o Raj e disse:- Raj! Não acredito que você está bem! - abracei o Raj - O que estava fazendo aqui?- Eu estava conversando com a Melina na hora que tudo aconteceu... Eu chamei Josué...Olhei para Melina, que já estava voltando a ficar corada e disse:- Vamos no hospital onde a obstetra está fazendo plantão hoje para garantir que tudo está bem.Ela, que normalmente é cheia de querer me contrariar, só assentiu:- Raj, faço questão de levá-lo até o hospital para um check up.Como ele sabia da minha teimosia ele só assentiu e entrou no carro.Ajudei Melina a sair da ca