Capítulo Três

Parte 1Quando chegaram na fazenda Briana a chamou de lado._ Devolvo sua noiva daqui a pouco._ Fique à vontade - apertou a mão dela _ Eu vou trabalhar um pouco antes que seus irmãos me mandem embora._ Tá... Daqui a pouco a gente se fala.Ele se afastou em direção ao escritório e Briana a puxou para sentar no banco de cimento embaixo da árvore._ O que foi agora? Parece cansada.Ela segurou a barriga e respirou fundo, sentando ao lado da cunhada.

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Continua Capítulo Quatro

Parte 2_ E por que está com essa cara? - ela perguntou ao irmão _ Algo mais?Jessé respirou fundo, parecendo chateado e sentou em cima da mesa de madeira._ Ele está com raiva porque eu disse que esse é nosso último filho realmente._ E faz bem - ergueu as sobrancelhas._ Claro, você acha ótimo - Jessé falou com ironia _ Não tem vontade de ser mãe._ E quem disse que não? - deixou o livro em cima do braço da poltrona _ Só porque estou fazendo as coisas de modo planejado, não quer dizer que não quero filhos._ Ah, vá... - abanou a mão _ Vai me dizer que esse noivado com Vitor foi planejado?_ Acredite se quiser, mas foi - afirmou.Ele riu balançando a cabeça. Realmente, a noite deles aconteceu sem querer, mas o que veio depois foi tudo planejado.Ela encontrou em Vitor um companheiro que nem mes

Início Capítulo Cinco

Parte 1Juliana ergueu a cabeça e olhou para Vitor, respirando tranquilo de olhos fechados.Estavam na cama dele, após terem feito amor de novo. Chegaram molhados até os ossos e correram para tomar um banho quente para se aquecer e começaram a se agarrar no chuveiro mesmo. Depois acabaram na cama.Era algo que ela já não tinha mais que ficar se segurando. Desde que entraram no acordo sobre o tipo de casamento que teriam, ela se libertou da pressão de evitar a atração que sentia por ele._ Vitor? - cutucou seu queixo._ Hum... - resmungou._ Eu tô com fome - ele abriu um olho _ Você não?_ Um pouco - coçou os olhos _ Eu tenho algumas coisas aqui, mas não muito. Na maior parte das vezes eu como junto com os funcionários lá no refeitório._ O que tem?Ela pulou da cama nua e foi para a pequena sala onde havia

Início Capítulo Seis

Parte 1Juliana sentia o corpo todo formigando e apertou a mão de Vitor. Ele olhou para ela e devolveu o aperto. Entendia que estava nervosa.Bem, ele também estava. Depois de tanto repetir que nunca mais voltaria a se casar, ali estava ele, de boa vontade, querendo se prender a ela. Em definitivo.Depois de tudo revisado, entraram na sala do juiz que fazia a cerimônia e o casamento foi realizado em menos de meia hora.Assinaram o livro, as testemunhas fizeram o mesmo e foi entregue a eles a certidão de casamento com uma cópia para ambos.Ao saírem de mãos dadas um vento forte soprou e Juliana se arrepiou. Vitor a abraçou e beijou sua cabeça._ Tudo bem? - alisou seu braço.__ Tudo sim - sorriu _ Só um pouco nervosa com isso - ela suspirou _ Logo eu, que nem pensava em me casar... E aqui estou..._ Que tal se a gente for comer algo para comemorar? - Mir

Início Capítulo Sete

Parte 1Depois que saíram do restaurante, Vitor e Juliana resolveram ir a um motel.Ele estava doido para celebrar o casamento deles e ela nunca tinha ido a um motel, então aceitou logo, curiosa.Ao chegarem foi engraçado. Juliana mexeu em tudo o que foi possível. Ligou a banheira, cheirou os produtos, olhou a decoração, pulou na cama. Parecia uma criança._ Se eu soubesse que seria tão divertido, teria trazido você a um motel antes - ele ria _ Parece uma menina com brinquedo novo - ela pulava na cama._ Ora - pulou da cama _ Eu sou uma menina, tá. Grande, mas sou - fez uma careta engraçada _ E vir aqui é novidade - pegou o controle _ Vamos ver o que está passando?Ele segurou o riso. Já sabia bem.A cara dela foi impagável ao ver a imagem abrir e de cara ver um homem se ajeitando em cima da mulher que usava uma algema e uma morda&c

Continua Capítulo Sete

Parte 2Ele gostou de ouvir isso e a abraçou._ Sério? Então estou ajudando em algo?_ Está sim - passou os braços por sua cintura _ Eu não sou doida, Vitor - torceu o nariz _ Não muito - ele riu de leve _ Sei valorizar as pessoas e as coisas boas que tenho._ Ah... E eu sou uma coisa boa?_ Você? - fingiu pensar _ Hum... É sim, muito boa. Meio tapado, meio lento, meio bruto... Mas muito bom na maior parte das vezes - riu._ Sabe que você é uma peste, não sabe?Ele caíram na gargalhada. Depois de um beijo continuaram a explorar o resto da casa e as anotações foram aumentando._ Jesus... - ele coçou a cabeça _ Tem muita coisa aqui, Juliana._ Não se preocupe. Eu pago por elas._ Não é isso - ficou sério _ Sei que precisamos disso tudo. Só que vamos ter muito trabalh

Início Capítulo Oito

Parte 1Durante o caminho de volta, Vitor ficou mais calado e Juliana percebeu que ele realmente havia ficado chateado com ela por não ter contado sobre a ideia da cunhada._ Vitor, eu apenas esqueci de falar, não foi por querer esconder._ Será? - torceu a boca e esfregou o queixo _ Não está curiosa para saber sobre meu passado com minha ex?_ Já disse que seu passado não me interessa. Já falamos sobre ele - segurou em seu joelho _ Tem algo que não me disse?Ele ficou calado e respirou fundo._ Vitor? - esperou.Ele não respondeu.Sem querer começar um problema sem ainda saber do que se tratava mesmo, decidiu agradá-lo._ Olha só como estamos em sintonia? Mal casamos e já estamos tendo nossa primeira briga - brincou para descontrair _ Isso quer dizer que a gente está indo bem, né? - deu um risinho _ Vito