Vandred O Caçador de Vampiros
Vandred O Caçador de Vampiros
Por: Giovani
CAPÍTULO 1

O CAÇADOR

Ano 1861! Entre muitas histórias e lendas que ainda eram fantasias, em uma época que ainda a tecnologia estava se desenvolvendo em uma era verdadeira. A pequena cidade de Sighisoara, perto da Transilvânia - Romênia, Europa.  Escondia um grande segredo...                                                                                                                                              

 No alto de uma colina, morava um senhor de idade chamado DJORD VENDRED que adorava ler livros. Um grande colecionador, que era um amante da literatura medieval, viajava pelo mundo em busca de negócios não revelados.

 Ao redor de sua mansão, tinha seus empregados que plantavam trigo. Junto com sua mulher Flora Rounin Vandred ajudava a administrar os negócios da família. Tinha em sua companhia, duas camareiras, que lhe acompanhavam em tudo, até para ir à cidade, que ficava 2km da mansão.  

 Um dia, eles planejaram ter um filho e decidiram colocar o nome de MIKE Rounin Vandred. Uma criança escultural, de cabelos negros, pele morena clara, e olhos da cor do sol nascente. Tinha um olhar forte, encorajador, observava tudo o que acontecia ao seu redor, não era por acaso. Ele era um menino muito especial.  

  Um dia Mike ficou doente, até então achavam que era apenas gripe comum, com qualquer outra criança. Então, ao anoitecer, uma das meninas que acompanhavam Flora, saiu por uma ordem inesperada, para ir à cidade comprar um remédio para Mike. Os Vandreds eram conhecidos e respeitados pelos atos de bondade de Djord, mesmo assim o curandeiro só visitava a família quando fosse emergência. Então, como Flora era uma aprendiz do curandeiro, ela aprendeu a atender e cuidar da família, ela medicava e sabia o que precisava, então, o curandeiro local liberava para ela os remédios.

 A carruagem da família era única e bela obra de arte. Feito por encomenda. Três cavalos, e uma bela carruagem esculpidas com detalhes medievais, com dois lampiões em forma de pirâmides, forrada a ouro, um em cada ponta da carruagem. Portas em metal, com detalhes de madeira e ouro. Uma bela obra prima do século XIX encomendada por um ferreiro indiano, amigo de Djord, quando ele foi a índia em uma de suas misteriosas viagens. Ele sempre voltava com alguma coisa, uma obra de arte ou livros. Em sua última viagem, Djord veio com essa carruagem em um navio. Com medo de danificar, pelo fato que cruzaria o oceano, ele então, mandou alguns indianos desmontarem algumas partes e quando chegou em Londres, no porto ele contratou um outro ferreiro conhecido de sua confiança, que montou a carruagem com o maior cuidado. Em uma semana ela já estava em movimento na sua mansão a disposição de sua família e empregados.

CAMINHO ATÉ A CIDADE

 Ao sair da mansão, tinha uma decida em forma de C, logo que descia se deparava com plantação de milho, em seguida em alguns metros encontrava se uma floresta cultivada para construções das cabanas dos camponeses. Logo a frente uma pequena ponte medieval com uma pequena torre ao seu lado direito que vai para cidade. Ela foi construída com blocos de pedras rústicas, tudo milimetricamente planejada pelos antigos moradores da região. A pedido dos antigos governantes, uma pequena proteção contra invasores. Em caso de guerra, era fácil avistar o inimigo da torre, assim dava para as tropas se prepararem para as defesas. Como Sighisoara era um lugar calmo, foram construídas várias tores espalhadas em sua região, mas nunca foram utilizadas para confrontos. Por baixo da ponte, passava um pequeno riacho, dava se para ver os peixes que lá passavam na suavidade da correnteza.    

 Logo a frente, entrava a maior floresta densa da região. até de dia era de dar arrepios pela sua formação escura que a floresta apresentava ao passar por ela. Algumas tropas da Romênia fizeram alguns treinamentos, mas eram poucos os que conseguiam ter coragem de entrar nela. Nessa floresta é proibido desmatar, a única com preservação total. Com o passar dos tempos lendas foram surgindo deixando as pessoas longe dela. Conhecida como a sombra de Sighisoara. Passando a floresta, um pouco mais de 500 metros, se encontrava o portal feito de pedras. Um muro de paredes duplas. Uma grande fortaleza para intimidar os intrusos e forasteiros que passavam por ali. Passando o muro estava na cidade de Sighisoara.  

 Por volta de três da tarde, saindo às pressas a pedido de Flora, a camareira melhor amiga, (Heliza) foi a cidade em busca de alguns remédios que faltaram para Mike. Ao cruzar ao saloon, estava um rapaz escorado na parede com o chapéu abaixado lhe observando. Eliza não percebe, mas ele tinha acabado de sair de trás do saloon disfarçadamente caminhando até a esquina. E ficou observando a carruagem até ela desaparecer entre as casas. Logo em seguida esse forasteiro, percebeu que estava vindo algumas pessoas em sua direção, ele disfarça, e entra em uma ruela ao lado desaparecendo. As pessoas que estavam indo em direção do forasteiro, eram nada menos que alguns capangas, mas chegando à ruela, não encontraram nada, e ficou por isso mesmo. Se olharam, e mexeram o ombro como se perguntassem como ele desapareceu? Como nenhuma ocorrência tinha sido feito, eles não se preocuparam, pensando ser mais um vagabundo pelas ruas. Se viraram e foram beber no saloon da cidade. O mais frequentado pelas deliciosas bebidas artesanais.

 Em seguida Heliza passa em frente à praça onde tinha uma bela visão de uma pequena pousada medieval, no topo da montanha. era uma bela obra prima, Um lugar onde os viajantes se hospedavam. Com o passar dos séculos foi diminuindo as hospedagens, e a antiga família teve que vender ele. Então um velho curandeiro chamado de Callum comprou a pousada e transformou em um lugar de curas, só com ervas medicinais. A cidade então começou a ter movimento novamente. Pessoas de todo lugar vinham em busca de remédios e curas incluindo a família Vandred.  Logo a frente ao passar pela praça, Heliza começa a passar em frente ao cemitério germânico. Onde poucos teriam coragem de passarem por ali a noite. Muitas histórias eram contada sobre o cemitério. Um modo de deixar os curiosos longe do último lugar de descanso dos entes queridos de Sighisoara. Logo alguns metros do cemitério, Heliza tinha que subir ao topo em uma estrada que contornava a colina. A estrada era estreita e perigosa. La no alto morava o curandeiro. Ele era um amigo antigo de Djord. Sempre que precisassem, ele estava à disposição da família. ao subir e conseguir chegar até a pousada, ela se depara com um portão medieval de três metro de altura. E logo acima a pousada muito antiga e sinistra.  Pela região que se encontra, não era de se esperam algo assim na região. Ao redor da cidade, tinha dois vilarejos, todas as pessoas que que ficavam doentes procuravam Callum.

Ao chegar no portão, Heliza bate em uma pequena argola enferrujada. Mas está tão enferrujada que ela tem que usar as duas mãos. Ela bate três vezes, até Callum ouvir o barulho do portão. Callum aparece na janela, e reconhece a menina, e abana para ela. Então ele sai para fora abrir o portão.

- É você menina, quase que eu não ia abrir. Me contaram que tem forasteiros na região. Aqui perto em um vilarejo, avistaram alguém estranho andando por aí. Não arrisco abrir o portão para qualquer estranho. Você sabe, velhos da minha idade é presa fácil.

Heliza dá risada e fala.

- Eu sei como é Callum.

Ele então olha para o seu cavalo, e observa se alguém não seguiu ela. E lhe pergunta.

– O que você está fazendo aqui? Djord ando se machucando novamente? Ele nunca para quieto. Eu já falei que a idade está pegando, ele está na hora de parar um pouco de trabalhar. Mas ele nunca me ouve.

Ela acha engraçado o jeito de Callum lhe responder e fala.

- Não, não... não é isso. Pode ficar tranquilo, Djord está muito bem. É o Mike, ele está com um pouco de febre, e não tenho nenhuma medicação para ele.  Flora pediu me para vir o mais rápido possível. Que você teria todos os remédios para essa situação.

 O velho Callum pede para Heliza explicar detalhadamente qual os sintomas de Mike. Ela começa a falar, e ele com a mão no rosto começa a pensar. Logo em seguida ele pede para ela esperar um pouco. Ela se senta no sofá da sala, e Callum vai até a outra sala que é uma biblioteca, e puxa um livro, onde abre uma porta lateral da estante da biblioteca. Logos que ele fecha a porta, o livro que é a chave, volta para o seu lugar. Em seguida Callum começa a descer uma pequena escada esculpida nas pedras em forma de parafuso, que fica no andar de baixo, uma espécie de túnel. nas paredes alguns desenhos medievais com a história de Sighisoara. Em seguida ele chega no seu laboratório medicinal. Ele então vai a sua prateleira, e escolhe algumas ervas, e começa a preparar. Depois de algumas horas, quase no final do dia ele termina e sobe com os remédios pronto para Mike.

- Desculpa a demora. O processo é assim demorado, mas é infalível. Se ele não melhorar, volte imediatamente com o próprio Mike. Eu precisarei ver pessoalmente se ele não melhorar é claro. Se for isso mesmo que você me falou, em 24 horas ele estará bem. Vou anotar certo como Flora devera medicar ele. O velho Callum vai até a sua mesa na biblioteca, com uma pena ele coloca dentro de um recipiente com tinta preta, e anota todos os detalhes da medicação para Mike. Logo em seguida ele entrega para a menina Heliza. Ela agradece falando que lhe informara sobre o estado de Mike, e sai rapidamente com a carruagem de volta para a mansão Vandred.

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