O sol estava a pôr-se, e os raios crepusculares entravam pelo quarto.
Alora levantou-se, com o seu olhar gentil, observando a cama de hospital, onde repousava aquela mulher doente e pálida, adormecida e enrolada nos lençóis, com os raios de luz de final do dia caindo sobre a sua figura.
Quando estava pronta a sair, Jane abriu os olhos e murmurou,
“Alora, eu quero pagar a minha dívida, mas não possuo nada mais para além de mim. Posso pagá-la com o meu corpo?”
No momento em que terminou a frase, fechou os olhos e voltou a adormecer.
Foi como se o coração de Alora tivesse sido picado por uma agulha. As suas emoções iam-se tornando cada vez mais complexas.
Jane estava praticamente num estado delirante, ao dormir, e não conseguia esquecer aquela dívida… Por muito que pensasse, Alora recusava-se a acreditar que alguém como aquela rapariga fosse capaz de cometer um acto tão hediondo.
Jane dissera que todos a tinham amaldiçoado, chamando-a de desprezível… Jane, desprezível? Se Jane era