Ah. Ela lembrou-se. Como não iria doer?
Se não doía, porque dedicaria ela metade da sua vida a isso?
Se não doeu, que idiota usaria metade da sua vida para apostar nesta batalha vencedora?
A recompensa era apenas para que ele se voltasse e olhasse para ela.
Ela usou três anos para se forçar a aprender sobre a frieza e a insensibilidade dessa pessoa. Ela forçou-se a reconhecer a verdade. Agora lembrava-se. Ela lembrou-se de tudo.
Isto foi tão cruel. Teria ela de aproveitar a sua oportunidade de se tornar cobarde?
Ela fez o seu melhor para se convencer de que, se não se importasse nem amasse mais, poderia escapar a este laço. No final, ela não podia escapar a este laço, mesmo que não se importasse nem amasse.
Parecia que ela ainda se importava.
Parecia que ela ainda sentiria dor.
Parecia que a sensação de estar apaixonada por alguém seria esculpida nos seus ossos para sempre.
Ela levantou a cabeça para olhar para o tecto durante muito tempo. Naquele momento, ela esperava poder