Alex
Há algo de errado com minha marrentinha! Não sei o que é, mas vou descobrir. Estou aqui em frente ao meu notebook trabalhando, mas ansioso pela chegada dela. As horas passam e nada.
— Caramba, cadê a Jackeline? — me pergunto.
Levanto-me da cadeira e começo a andar de um lado para o outro. Será que houve algum problema lá no quartel? Pego o meu celular, verifico se tem alguma mensagem no WhatsApp... e nada. Outra coisa que me passou pela cabeça é será que aquele babaca do Michael a sequestrou?
Ouço um barulho de mensagem e vou olhar, crente que é mensagem da Jack. Estou até com um sorriso no rosto, mas quando olho na tela do celular, a mensagem é a seguinte:
“Oi, meu amor. Como está?
Jack Assim que o Alex vai embora, consigo respirar um pouco mais aliviada. Entro no quartel, vou direto para sala do meu chefe e bato na porta.— Senhor? — eu o chamo e ele se levanta para abrir.— Bom dia, Jackeline. Tudo bem? — ele pergunta curioso. Fico cismada com a forma que ele me dá bom dia, parecendo que ele já sabe de algo. Estranho! Já estive na sala dele diversas vezes, mas agora me bateu um nervoso.— Sim, senhor! Está ocupado? — pergunto com cautela.— Não, pode entrar. Algum problema? — ele pergunta.— Então, senhor, não sei por onde começar... — gaguejo sem saber como dar-lhe a notícia.— O que foi, Jackeline? Fale logo, o que anda acontecendo com você? — meu chefe diz, estende
Alex Olho para relógio e já é a hora de ir para o Hotel. Pego as minhas coisas, verifico o celular e não tem nenhuma ligação perdida, nem mensagem da Jackeline. O que será que aconteceu com ela?— Não entra em paranoia, Alex! — peço a mim mesmo. Pego o meu celular, entro no site de busca e coloco o nome do quartel, pego o número de contato deles, deixo salvo. Não quero parecer um namorado pegajoso, mas estava preocupado com a minha marrentinha. Então resolvo ligar. O telefone chama, chama, chama e, quando vou desistir da ligação, ouço uma voz que diz o nome do quartel.— Boa tarde, gostaria de saber se a senhorita Baptista se encontra? — pergunto ansioso, pra ouvir a voz da minha marrentinha.—
Alex Ouço batidas na porta, faço um sinal para Humberto, ele entra no banheiro, respiro fundo, verificando que ele tenha entrado, abro a porta e dou de cara com a Verônica, belíssima!— Até que enfim. Achei que não ia abrir! — ela se queixa e dou espaço para que ela passe, reviro os olhos mentalmente.— Desculpe a demora, estava no telefone — respondo tranquilamente. Ela se senta na cama e cruza as pernas, fazendo um movimento extremamente sexy.— Você não está tentando gravar essa conversa? — ela pergunta curiosa.— Claro que não! Você quer ver meu celular? — pergunto. Entrego-lhe meu celular. Ela verifica e o desliga.— Agora sim, podemos ficar à vontade! — ela fala.— Com certeza, vamos ficar bem à vontade! &md
Jack— Você está bem? — meu chefe pergunta assim que encerro a ligação.— Sim, estou bem agora. — respondo mais aliviada, depois que consegui finalmente falar com o Alex.— Ele está vindo? — meu chefe pergunta me dá dando um lenço para assoar o nariz.— Sim, graça a Deus. Ele está vindo! Rubens começa a conversar comigo enquanto Alex não chega. Meu celular toca, atendo sem olhar o identificador de chamadas e digo.— Oi, amor, já está chegando? — pergunto com carinho.— Sabia que você me amava , Jackeline! — ouço a voz do Michael e reviro os olhos.— Michael?! Desculpe, pensei que era o meu namorado! — respondo com sinceridade.— Então, é verdade. Você está
Jack Olho novamente para meu chefe. Sei que ele quer me ajudar e que tem grande carinho por mim, ele não tem coragem de me fazer mal. Quanto vou dizer isso para os policiais, Alex diz.— É um babaca! Ele acha que está apaixonado pela minha namorada. — Sinto o ciúme de Alex no seu tom de voz.— E a senhorita tem problema com ele também? — pergunta a policial Faria.— Não. Hoje discutimos porque o sentimento que ele tem por mim está virando obsessão — respondo dando ombros.— Será que ele seria capaz de te envenenar? — O policial Alves estava curioso.— Não. Acredito que não. E hoje eu não tive contato com ele. No quartel, vi alguns funcionários, mas contato mesmo só com meu chefe, que está aqui do meu
JackUm mês depois... Hoje faz um mês que fiquei sabendo que fui envenenada. Parece que foi ontem que tudo aconteceu! Mesmo com o susto que levei, saí do hospital no dia seguinte, e só retornei ao local uma semana depois do incidente para novos exames, os quais, graças a Deus, não apontaram nada grave. Meu único problema no momento continua sendo a Renata, que insiste em me provocar. Ela nunca soube da minha ida ao hospital. Até porque as investigações continuam e não queremos que ela desconfie da nossa suspeita. Não vejo a hora de descobrir quem me envenenou! E se foi aquela puta… Ah, ela vai se ver comigo! Agora estou aqui em casa. Pensando em um milhão de coisas— Marrentinha, algum problema? — Ouço a voz do Alex, que sai do meu banheiro só de toalha. Olho para aq
Jack Após nosso ato sexual, ficamos deitados, conversando e nos acariciando. O celular toca, Alex se levanta para atender. Sento-me na cama e fico admirando o seu belo corpo. Enquanto ele conversa no celular, fico babando por ele. Como a natureza foi generosa com esse homem! — penso. Olho para sua bunda dele sem que ele perceba. Faço cara de safada. Ele me olha e diz:— Você é uma tarada! —Alex comenta quando me vê admirando o seu corpo.— Sim... sou mesmo uma tarada! — concordo com ele.— Amor... Vamos ter que interromper o nosso momento.— ele avisa e fico preocupada.— O que houve? — pergunto, preocupada.—Temos que ir até a delegacia — Alex avisa. Levanto-me no susto. Vou para o banheiro, Alex me acompanha. Tomamos um banho rápido.— Alex, a
Jack Assim que eu ouço o Alex falar, meu coração gela. Olho para ele nervosa e preocupada.— Antônio, me conta exatamente o que aconteceu? — Eu o ouço pedir ao motorista. Eu fico ali parada ao seu lado, esperando para saber da notícia, quando avisto os policiais Faria e Alves correndo em nossa direção. Imagino o que aconteceu... Os policiais chegam mais perto de nós e Alex desliga o celular.— Ainda bem que vocês ainda estão aqui — a policial Faria nos fala.— O que houve? — Penso no pior.— Os policiais que foram efetuar a prisão da senhorita Colunga não a encontraram. — O meu medo se concretiza.— Meu Deus, vocês precisam encontrá-la, por favor — pe&c