Tetraedro I - Inferno de Zebub
Tetraedro I - Inferno de Zebub
Por: O Exausto
Nota do autor e dedicatória

            Quem nunca olhou para a cidade onde cresceu e se perguntou: que tipo de entidades sinistras se escondem nas sombras, em cada vão, recanto, beco, viela ou casa abandonada? Quem nunca se imaginou desbravando recantos proibidos da vizinhança junto aos amigos de infância, como já se viu em dezenas, se não centenas de filmes, novelas e livros publicados desde que o gênero terror adolescente se tornou tão popular no cinema e na literatura?

            A resposta para essa pergunta provavelmente é: todos nós. Todo mundo, em algum momento da vida, teve um Robinson Crusoé, explorando as terras selvagens de Trinidad, um Ismael conhecendo o mar no encalço de um cachalote, ou um Henrique desbravando uma ilha perdida na companhia de Simão. Esse espírito de aventura, do enfrentamento do desconhecido é o mesmo que nos motiva a fantasiar com dezenas de situações arriscadas no conforto da nossa poltrona ou da tela de nossos computadores e celulares.

            Tetraedro é, antes de tudo, sobre o enfrentamento do desconhecido. É sobre os rincões obscuros que parecem intrigantes durante o dia, e apavorantes durante a noite, e sobre como sempre haverá, dentro e fora de nós, territórios a serem explorados. Também é sobre desbravar cada um desses vãos sinistros na companhia de amigos leais que estarão lá para nos ajudar e para que possamos ajudá-los. É sobre companheirismo, autoconhecimento e amizade. E, claro, sobre feitiçaria e monstros, afinal, nenhum mar bravio vale a pena ser navegado sem leviatãs a serem vencidos com engenhosidade e uma boa dose de sorte.

            Espero que a leitura desta primeira aventura possa lhe proporcionar uma breve, mas excitante viagem.

            Natal, 12 de fevereiro de 2021

            À minha querida esposa, que provavelmente nunca lerá esse livro, mas que contribuiu me ajudando a tornar Daniel, Nandini, Laura e Lena tão humanos quanto possível durante os anos em que interagiu com eles nas histórias que contamos um para o outro;

            A Gutyerrez, meu amigo amazonense, que certamente lerá este livro, e que me incentivou a escrever em um gênero que eu havia abandonado. Sem ele esta história jamais teria saído das profundezas da minha mente e visto a luz do dia.

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