Sírius e Grazi continuavam sentados, lado a lado, como dois pássaros admirando a noite. Não era muito diferente para ambos, já que a única visão que tinham era a completa escuridão tenebrosa à frente.
– Os guardas a essa hora estão dormindo, Grazi? – Perguntava Sírius.
– Talvez sim, não posso concordar sem saber. – Respondia Grazi, mexendo nos seus cabelos azuis.
Sírius se levantava e estendia suas mãos para a moça.
– Você quer ir agora? Perdeu a noção do perigo? – Sussurrava Grazi.
– Eu confio em mim, e você? Acredita em si mesma? – Questionava Sírius, com um ar sarcástico e um sorriso no rosto.
– É meio que eu não enxergo… – Respondia Grazi, sem jeito.
– Sem problemas, você conhece o caminho e eu enxergo. – Falava Sírius, segurando um riso.
Grazi apertava a mão de Sírius e com um impulso se levantava. Os olhos de Sírius ficavam verdes-esmeralda, brilhantes como estrelas cadentes em um céu noturno.
Para S