Entre montanhas e lágrimas

Ela estava embaixo do chuveiro quente, tentando organizar seus sentimentos, um animal ferido tentando sufocar os seus gemidos, para que ele não ouvisse, e mesmo que ela estivesse fazendo o máximo de esforço para repreender os sons que vinham de seu peito, o som da sua alma se dilacerando, o som do desespero, ainda assim ele a ouvia!

 — Abre essa porta, por favor! Estou pedindo, Nina... abre. 

Por um segundo passou pela cabeça dela a imagem dele abraçado a porta, passando mal, como no dia em que eles se internaram no hospital de Roma. Nina correu toda molhada e abriu a porta. 

Ela ficou o examinando com seus olhos vermelhos ainda molhados de lágrimas e da água do banho.

 — Está tudo bem, David? Responde! Você tá bem?

 — Ele a abraçou e ela tentava fugir daquele abraço, ela sabia que seria sua rendição. Ela tentou disfarçar mostrando que estava toda molhada, que precisava terminar o banho. Ele não a soltou. Eles lutaram genti

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