— Se for, Dylan. Diga-me então o que tanto procura em mim.
— Estou receoso, Bianca. De me apaixonar e acontecer como a… — Ele diz em confusão, parando sem terminar a frase.
Acaricio seu rosto tentando reconfortá-lo da dor que está dentro dele que se expõe através de seu olhar. Ele tira minhas mãos de seu rosto e nega com a cabeça.
— Não estou familiarizado ou acostumado com esse tipo de carícias. — Ele expõe segurando meus punhos e deixando suas palavras firmes.
— Ninguém nunca te tocou dessa forma?
— Não com essas emoções.
— Por que não me deixa buscar você? O que está aguardado aí dentro? Por que se segura, Dylan? Não me deixando entrar?
Ele fecha os olhos momentaneamente, trinca os dentes e respira fundo. E eu não aguento mais vê-lo desse jeito, por tudo que aconteceu entre nós em poucos dias, por tudo que estou sentido nesse exato tempo, me faz refletir em como eu quero ajudar ele a acabar com isso de uma vez.