Assim que Marcelo chegou na delegacia ele desabou atrás da mesa escondendo o rosto entre as mãos e procurando um pouco de silêncio para poder acalmar seus pensamentos que estavam a mil por hora.
Enquanto isso do outro lado da cidade Leonel deu um soco sobre a mesa.
- Então vocês a viram ser atropelada e simplesmente a deixaram lá? Nem ao menos tiveram o trabalho de garantir que a “piranha” estivesse mesmo morta?
Os dois capangas se entre olharam nervosos.
- Tinha muita gente chefe, a gente não podia ir até lá e pega a garota!
- Pelo menos viram quem a atropelou?
Um olhou para o outro sabendo que ao confirmar isso estariam mortos.
- Era um carro desses modelos novos, preto, quem dirigia era um homem, não deu para ver bem o rosto. – Mentiram, pois os dois sabiam que se tratava do delegado.
Leonel afundou o rosto entre as mãos.
- A menina não falou da gente e ainda não ligaram nós ao caso, mas não significa que não