Alexandre parou o carro em frente a uma casa pequena de madeira, Joana torceu os dedos nervosa, mas desceu logo que um cachorrinho preto saltou para fora, latindo. Quando sentiu o cheiro e ouviu a voz dela, ficou mais calmo e abanou o rabo.
— Oi, Abacaxi, como você está? É bom te ver de novo também.
Alexandre parou ao lado dela.
— Abacaxi?
— É o nome que eu escolhi para ele. E eu sei que ele não é amarelo, nem verde...
Ele sorriu.
— Você adora dar nome de comida para cachorros, não é?
Ela deu de ombros.
— Sempre escolho a primeira palavra que vem na minha cabeça. Acho que só penso em comida.
Joana sorriu e se levantou, olhou em direção a casa e avistou a mãe sair na porta.
— Porcaria.
Alexandre seguiu o olhar dela e avistou uma mulher alta, com camisa, calça e botas, um pano no ombro e o cabelo loir