Airon para o carro em frente ao prédio que mais se parece com um cassino, há um longo tape vermelho estendido na entrada, vários fotógrafos e repórteres se aglomeram uns aos lados dos outros na competição de quem consegue as melhores fotos ou os melhores comentários.
Me preparo para descer, mas Airon apoia sua mão sobre a minha por um momento. Volto minha atenção para ele que me observa pensativo e receoso.
— Aconteceu algo? — pergunto preocupada.
— Não quero que aconteça o que aconteceu na boate novamente então achei que seria bom você usar uma aliança — ele diz enquanto retira a pequena caixinha preta de veludo do bolso do terno. — Eu também usarei uma — afirma pensativo.
Mordo os lábios o observando sem saber ao certo o que se passa na cabeça desse homem. Uma hora ele me apedreja por pouco e outra quer garantir que eu não seja abusada.
Airon é um verdadeiro mar de contradições.
Ele abre a pequena caixinha revelando suas alianç