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    Era pouco mais que uma hora da tarde e uma pequena concentração de pessoas já podia ser vista na Avenida da Prosperidade, o grupo era composto principalmente por jovens, mas aqui e ali era possível identificar algumas pessoas mais maduras. Gustavo não costumava participar de manifestações, muito menos se envolver em disputas ideológicas, mas daquela vez a situação era diferente, os possíveis assassinos de seu amigo de infância estavam organizando uma marcha que, nas entrelinhas, defendia que as pessoas não precisavam se preocupar com essa morte, afinal a vítima era um criminoso, ele era negro. Para ele, não fazia o menor sentido a existência de pessoas que defendessem o assassinato de quem quer que seja, como se houvesse seres humanos melhores e seres humanos piores e ficava chocado com

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