O barulho do copo sendo colocado com força no balcão era nada comparado à música que fazia o seu tímpano zunir. Sorrindo para o barman, pediu outra bebida que já havia esquecido o nome e, para sua felicidade, o rapazinho sabia de qual se tratava, enchendo o seu copo novamente.
— A senhorita não bebeu demais? — perguntou-a e, pelo tom de voz, ele deveria estar preocupado.
Algo que uma Clara bêbada nem notou.
— Q-que naaada! — riu da expressão séria do moço e bebeu mais um pouco de sua bebida. — Não se preocupe... Sou grandinha para beber!
— Não é o que parece... — o barman suspirou e foi atender outro cliente, visto que aquela ali não tinha jeito.
Olhou ao redor e achou uma boa ideia dançar na pista de dança, seguindo cambaleante até esta. A música era eletrônica, ou seja,