Capítulo 19

Segui o meu pai até o escritório.

Durante o caminho, ele não falou nenhuma palavra. Ele estava economizando saliva, pois me preencheria com sermões, quando achasse brechas.

Assim que entramos no escritório, ele fechou a porta e ficou de pé me dizendo para me sentar.

Com sarcasmo, sentei-me olhando no fundo do olhos dele.

— Tem algo para me dizer? — Ele andava ao meu redor.

Cruzei minhas pernas, peguei um charuto do bolso e coloquei-o sobre minha boca, entreguei um bom sopro e aspirei a fumaça de volta.

— Não, querido pai. Me desculpe, mas não tenho absolutamente nada para lhe contar— Continue a fumar meu charuto discretamente.

Ele continuou a andar em círculos, e suas veias em sua testa estavam expostas de raiva. O homem soprava o ar de seus pulmões e tomava outra respiração profunda.

Frederick se aproximou de mim, colocando as m
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