Argos foi para o quarto, ele primeiro observou Pietra dormir, pensou que estragaria o dia dela com a notícia ele acordou a esposa gentilmente.
— Pietra, bom dia meu amor!
— Bom dia soldado, que horas são? — Ela disse bocejando ainda de olhos fechados.
— É cedo, mas tenho que falar com você.
— Hummm, me acordando soldado? Pensei que já estava satisfeito de ontem.
— Pietra o assunto é sério. — Argos disse quase em um sussurro, mas o tom de seriedade estava aparente.
A frase pareceu despertá-la por completo, ela passou a mão no rosto e sentou na cama, Argos estava ajoelhado no chão, ele se levantou e sentou junto a ela.
— Argos, o que aconteceu? Está me assustando...
— Pietra, você não está sozinha. Lembre-se disso.
— Argos, fala de uma vez. — A voz de Pietra já pareceu embargada, seus olhos denunciavam o choro, ela já sentia qual seria a notícia.
— Seu avô Pietra... Ele se foi, se foi pra sempre.
Pietra chorou alto e Argos a abraçou, sabia que não tinha como acalmá-la, mas ir