Lucy fez uma pausa. O sorriso no seu rosto aprofundou-se e o arrepio nos seus olhos aumentou.
"Afinal de contas, és o meu padrasto, certo? Como filha, tenho de ser filial, aconteça o que acontecer. Se morrer assim, a quem vou ser filial?
"Naturalmente, tem de ser permitido viver, mesmo que seja pior do que a morte, mesmo que esteja a rebolar de dor todos os dias, tem de se viver como um cão.
"Até lá, mesmo que se arrependa e queira assinar isto, ou mesmo que implore pela morte, não será capaz de o fazer".
O quarto Cecil estremeceu com força e o seu rosto ficou pálido.
O seu corpo tremiu de medo.
"Como te atreves, como te atreves..."
Lucy pestanejou os seus olhos. "O que é que eu fiz?"
O Quarto Cecil não continuou a falar.
Ele sabia que agora era apenas um prisioneiro e que tudo o que dizia já não era útil.
Da sua bolsa, Lucy tirou uma caneta e colocou-a sobre a mesa de vidro.
"Assine isto para que possa morrer bem e esperar por um melhor renascimento na próxima vida. Então a