13°

Ela me puxou para cozinha e me colocou sentado numa cadeira em sua frente enquanto limpava cuidadosamente o machucado. Parece concentrada e um pouco irritada com a mecha de cabelo que insiste em cair em seu rosto.

— Poderia me dizer com o que o senhor se meteu? — Me olha rápido e volta sua atenção para minha mão.

— Problemas familiares — Digo

— Entendo — Ela coloca uma faixa branca em cima ao machucado — Prontinho! — Sorri de lado.

Puxo minha mão e encaro o trabalho dela. 

— Nada mal — Ela riu ao se levantar.

— Entenderei isso como um “obrigado” — Ri de lado — Está com fome? — Pergunta enquanto pega algo na geladeira.

— Não — Respondo, mas sinto minha barriga roncando já que o jantar foi um fracasso.

— Que tal um sanduíche com um suco de maracujá? — Me olha e ri.

— Tá! —  Respondo e puxo o nó da minha gravata a tirando.

Fico olhando-a de costas enquanto prepara as coisas. Estar com uma simples blusa de frio e um short preto de malha marcando seu corpo que para ser sincero, não é nada mal. Seu cabelo ruivo agora estar preso em um coque e por algum motivo, sinto vontade de abraça-la por trás e beijar toda a extensão de seu pescoço. Sentir seu corpo colado ao meu.

— Você não ouviu nada do que falei, certo? — A vejo sorrindo e acordei de meus devaneios.

— N-não, estava p-pesando em outra coisa — Me ajeito na cadeira tentando me livrar da tensão que se formou nas minhas calças e ela ri de lado.

— Estava perguntando como você quer o sanduíche — 

— Pode ser o mesmo que o seu — Ela volta atenção para o que estava fazendo.

Katherine senta em minha frente logo após terminar o que estava fazendo. Ela sorri gentilmente e começa a comer, dando iniciativa para eu fazer o mesmo. Mordi e senti o gosto saboroso daquele sanduíche, senti como se toda raiva que estava dentro de mim, tivesse indo embora e não consigo pensar em nada mais além do sorriso sem jeito dela ao me ver a encarando.

— Algo errado? — Coloca a mão em frente a boca

— O-O quê? — 

— O senhor estar em encarando — Sorriu. E que sorriso.

— Estava apenas pensando! — Deixo meu sanduíche no prato.

— Hã! — Faz o mesmo que eu — No que estava pensando? — 

— Bem… Você trabalha aqui e não sei nada da sua vida — Falo a primeira coisa que se passa em minha mente, mas o que eu realmente queria dizer era “estava pensando em como você ficaria linda de bruços nesse balcão enquanto meto forte”, mas isso assusta.

— Foi o senhor que não queria saber? — Riu de lado irônica.

— Mas agora eu quero. Fale sobre você — Limpa as mãos no pano ainda sorrindo.

— Hum! Deixa-me ver — Apoia a mão no queixo — Ah! Minha mãe já trabalhou para sua família. — 

— Sua mãe? — Ela concorda — Quando? E qual era o nome? — 

— Nicole… Nicole Lee. — 

— Nicole? Esse nome não é estranho para mim. — 

— Sim, cabelos ruivos, 24 anos… — Ela sorriu — Assim como eu — 

— Não acredito! — Encaro a mesma e agora entendo o porquê de acha-la tão familiar -- Lembro dela! Não há como não lembrar! Eu tinha 11 anos e a chamava Nic porque era um grande puxa saco — Ri e ela também — Se eu fosse um bom garoto, ganhava pizza no final de semana. — 

— Essa era a estratégia dela — Riu — Sempre usou comigo — 

— Onde ela está? Amarei visita-la — Percebi que o seu sorriso foi diminuindo gradualmente.

— E-Ela — sorriu de lado e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha -- Ela faleceu alguns meses atrás. Câncer no estômago — Diz e observo o quanto difícil foi para dizer tal coisa. Lembro-me vagamente na sua entrevista em que ela disse alguma coisa a respeito de sua mãe.

— Sinto muito. Não sabia — Ela riu de lado e me olhou.

— Tudo bem — Colocou novamente a mecha de cabelo atrás da orelha — Ela era uma mulher maravilhosa, e o brilho dela continua aqui. Ela e minha tia são tudo para mim — Apoiou a mão no queixo.

— E seu pai? — 

— Nunca o conheci. Minha mãe não falava muito sobre ele, dizia apenas que era uma boa pessoa, mas que ambos não poderiam ficar juntos. Era apenas um amor de juventude. — 

— Entendi — Encaro a mesma — Já pensou em procurar ele? — 

— Bem… no começo sim, mas parei de pensar assim. Minha mãe desde o princípio foi uma mãe e um pai para mim, não me faltou nada — Ela brinca com os farelos que restaram do pão — Quando criança observei os pais das outras crianças indo buscarem eles, indo para as festinhas dos dias dos pais. Eu queria ter um pai para fazer essas coisas, mas adivinha quem estava lá no lugar dele? — ela riu — Minha mãe. A única mulher entre os pais assistindo a dancinha que tinha todos os anos — me olha — Fui crescendo e percebendo o quão triste ela ficava quando eu tocava no assunto, então decidi desistir e aceitei ser uma coisa do passado e se ela não queria que eu soubesse, então tudo bem. — 

— Nic sempre foi uma mulher forte, de bom caráter. Amava estar com ela, brincar, conversar — Ela me olha com um sorriso no rosto — Ela cuidou mais de mim e dos meus irmãos do que meus próprios pais. Ela que passava noites em claro ao meu lado quando pegava um resfriado — Rimos — Lembro como se fosse hoje o dia em que meu pai a colocou para fora sem mais ou menos. Chorei e implorei que não fizesse isso porque ela estava grávida — Sorri — E quem diria, era você que estava ali dentro — Sorriu para mim.

— Quem diria! — 

— Sinto muito por sua perda — Digo por fim

— Imagina, já está tudo bem — Apenas sorrio

O clima estar tão bom. Ver ela conversando assim comigo, é uma novidade. As mulheres ao meu redor quererem apenas sexo ou dinheiro. Sem contar que quando tento conversar com elas, geralmente não tem nada na cabeça. 

Depois da mãe do meu filho, fiquei mais reservado e me entreguei 100% ao meu trabalho e a Noah, mas conversar com Katherine é diferente, eu me sinto bem e me sinto feliz de novo.

— Já teve algum relacionamento? — Ela me encara e só agora percebi o que perguntei — Digo… não… Que seja da minha conta — Ela riu!

— Se falaremos de relacionamento — Levanta e vai até o balcão onde deixei uma garrafa de uísque e pega dois copos — É melhor beber isso — sorri de lado

— É uma boa ideia — Ela ri e enchendo meu copo

— Sim, já me relacionei com uma pessoa, mas não deu certo! — 

— Por quê? — Pergunto e ela bebe de uma vez

— Você é curioso — Sorrio

— Faz parte de mim — Sorrir e viro o copo com o líquido alaranjado

— Ok — Ela enche meu copo e o dela novamente — Ele era abusivo. Me bateu algumas vezes e só quando colocou quase um fim na minha vida que entendi que se não acabasse ali, o fim seria a morte — Bebeu um pouco — E o senhor? — Enquanto pensava em algum porco a espancando minhas mãos formaram punhos e ficaram brancos por imaginar alguém a tratando assim.

— Sei que você já sabe, mas direi — Viro — Fui trocado pelo meu irmão — Ela teve um filho comigo, mas descobriu que não era ao meu lado que gostaria de ficar. — 

— Acredito que ela só estava com medo de enfrentar essa vida nova — A encaro.

— Medo? Então o medo a fez deixar meu filho para trás? Uma criança que era a responsabilidade de ambos? … — Ela me olha

— Não defender, só apenas dizendo que as pessoas agem diferentemente quando sentem medo — Sorriu — Você ainda a ama? —

— Não — Vejo um sorriso de lado em seu rosto.

— Um amor não some tão rápido. Não julgarei se me falar que ainda sente algo por ela — Isso me pegou de surpresa.

— E-eu… Bom, não sei — Digo por fim — Mas seja como for a minha resposta, é melhor… — Puxo o copo de suas mãos antes que termine — Tirar isso. Você estar proibida, lembra? — Sorriu

— Pensei que já esquecera — Ri

— Não, não mocinha — Encarei ela nos olhos verde-claro. Aqueles olhos parecem ver além de mim. Parecem me ver como nem eu mesmo me vejo.

— Sabe… — Ela levanta e pega os pratos quebrando nosso contato — Pode ir subir, eu lavo isso aqui — Ela segue em direção a pia.

Minha mente me pede para sair daqui, mas meu corpo pede outra coisa. Vou em sua direção e a viro rapidamente para mim. Seu rosto estar a pouco centímetros do meu e ela está visivelmente assustada.

— O-O que estar fazendo? — Sussurra enquanto olha em meus olhos

— Eu não sei! — Sussurro de volta e logo a puxo pelo pescoço fazendo nossas bocas finalmente se encontrarem.

Sua boca b**e na minha e imediatamente peço passagem e ela me permite. A beijo como se minha vida dependesse daquilo, como se a única coisa que eu precisasse era sentir suas mãos em minha nuca e sua boca na minha. Seguro em sua cintura e coloco em cima do balcão com força sem parar o beijo. Suas pernas continuam entrelaçadas em minha cintura como se me bloqueasse a sair. Mas quem falou que eu quero?

Puxo seu cabelo e ouço um suspiro de prazer, beijo seu pescoço e aperto sua coxa. Suas mãos percorrem minhas costas, ela finca suas unhas me fazendo arrepiar e a puxar para mais perto, fazendo Katherine sentir meu membro duro em sua barriga.

— Onde quer fazer isso? — Sussurro enquanto beijo seu pescoço, passando a língua a provocando.

— Se você não for se apaixonar por mim, podemos ir para o quarto — Ri e mordo seu pescoço.

— Você é bem convencida — Ouço seu riso que logo se transforma em um gemido quando a puxo com força para descer do balcão.

Ela desce e passa em minha frente com um p**a sorriso no rosto. Meus olhos encaram cada curva do seu corpo me fazendo a desejar mais e mais. Sinto a ereção latejar e a massageio e Katherine sorri ao ver. Subimos a escada tão rápido e já estávamos na porta do meu quarto.

Agarro sua cintura e a encosto na parede voltando beijar aquela boca gostosa. Sua mão começa a desabotoar botão por botão da minha camisa social enquanto sorri descendo os beijos pelo meu peitoral. Essa mulher vai me deixar louco. Suas mãos param meu tronco e descem devagar, ela segura firme meu pênis o apertando fazendo ele pulsar ainda mais, solto um gemido rouco.

Nem vejo o momento que ela abriu a porta do meu quarto me puxando para dentro e a fechando em seguida. Puxo Katherine e a jogo em minha cama ela sorri e logo tira a blusa deixando a mostra seu sutiã azul e o tamanho dos seus seios. 

Vou para cima e tiro a peça jogando em algum canto do quarto, abocanho seu seio esquerdo enquanto aperto o direto. Ela suspira e segura meu cabelo firme. Desço a beijando, mordo sua barriga a fazendo arquear as costas.

Paro e puxo seu short deixando visível sua calcinha também azul. Olho em seus olhos e a vejo mordendo levemente os lábios percebendo o que estou prestes a fazer. Tiro sua calcinha e vejo que ela já está molhadinha, passo um dedo por toda sua extensão parando em seu clitóris fazendo seu sorriso aumentar. Desço e lambo ela por completo, fazendo Katherine arquear as costas quando chego em seu clitóris o sugando.

— Continua — Sussurra e puxa meus cabelos.

Enquanto chupo começo a enfiar dois dedos a fazendo gemer ainda mais alto pedido cada vez mais rápido. Suas pernas estão em meu ombro e começo a senti-las fracas. Ela se afasta e me puxa pelos ombros dando início a um beijo.

J**a-me na cama e tira minha calça e cueca o mais rápido possível encarando fixamente meu pau e sorrio quando começa a massagear com certa agilidade e habilidade que prefiro não saber aonde conseguiu. Abocanha meu pênis e acabo suspirando de prazer ao sentir sua boca na cabeça do meu pau. Ela sorriu e chupa todo me fazendo soltar um gemido.

Já quando não aguento mais, a afasto e a puxo pelos braços.

— Fica de quatro para mim — Morde o lábio e obedece

Dou dois tapas em sua bunda e a ouço gemer, olha para trás e sorri. Isso aumentou o meu tesão por essa mulher. Penetrei devagar sentindo cada cantinho dela dentro de mim. Ouvindo seus gemidos e a vendo agarrar os lençóis.

— Com força, Dylan! — Diz grunhindo.

Tiro e a provoco esfregando apenas a cabecinha em sua entrada.

— Implore — Puxo seus cabelos a fazendo bater de costas em meu peito — Me diz o que você gosta, me diz o que você quer! — Digo no seu ouvido enquanto forço meu pênis a entrar mais um pouco em sua buceta apertada.

— Por favor, com força. Fode-me com força, Dylan — Diz manhosa com a voz carregada de prazer.

Sorrio e a empurro contra o colchão dando um tapa em sua bunda. Enfio nela roubando um gemido alto. Soquei com força e rápido do jeitinho que ela havia me pedido. Naquele quarto só se ouvia nossos corpos implorando por prazer e os nossos gemidos roucos, satisfeitos. O som perfeito.

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