"A alegria torna o homem sociável, a dor individualiza-o."
Christian Hebbel.
Como assim “vamos adotar uma criança”? Essa quantidade não está boa, não? – perguntei.
– Bom, posso explicar? – Tom pediu.
– Por favor!
– Eu tenho... quer dizer, eu tinha um primo que levou uma vida muito promíscua e que acabou engravidando uma mulher. Ela não queria a criança, mas ele não permitiu que ela abortasse. Quando a criança nasceu ele pegou-a e passou a cuidar dela. Há alguns dias esse mesmo primo sofreu um acidente e acabou falecendo. Como eu era a pessoa mais próxima dele, ele pediu em testamento para que eu cuidasse da criança.
– Qual é o nome da criança? – Daniel perguntou.
–Maryana. Ela tem quatro anos, fará cinco em breve.
– Gostaríamos que você e Sara cuidassem dela enquanto estiverem por aqui. – acrescentou Helen. – Vai ser bom par