Capítulo 24 - Abrindo o jogo

"Para ver muita coisa é preciso despregar os olhos de si mesmo."

Friedrich Nietzsche.

- Ah, que saudades de você minha querida! – a mãe de Ana dizia enquanto nos servia uma xícara de chá. – Mas o que houve com a sua cabeça?

– Ah, nada demais. Um pequeno acidente. Já estou bem melhor. – tentei mostrar o sorriso mais simpático que tinha. – Tia, Ana está?

– Ainda não chegou da escola. Mas esperem um pouco, já está na hora dela sair. Como está sua mãe?

– Bem.

– E esse rapaz? Quem é?

– Oh, me perdoe. Esqueci de apresentar. Esse é o meu namorado. Gabriel.

– É um prazer, senhora. – beijou as costas da mão dela.

– Elisa, não tem mais desse onde você encontrou não? Ele é o tipo de rapaz que eu adoraria ter como genro. – Gabriel parecia nervoso. Graças a Deus, para a salvação de todos daquela situação desconfortável, Ana che

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