"Para ver muita coisa é preciso despregar os olhos de si mesmo."
Friedrich Nietzsche.
- Ah, que saudades de você minha querida! – a mãe de Ana dizia enquanto nos servia uma xícara de chá. – Mas o que houve com a sua cabeça?
– Ah, nada demais. Um pequeno acidente. Já estou bem melhor. – tentei mostrar o sorriso mais simpático que tinha. – Tia, Ana está?
– Ainda não chegou da escola. Mas esperem um pouco, já está na hora dela sair. Como está sua mãe?
– Bem.
– E esse rapaz? Quem é?
– Oh, me perdoe. Esqueci de apresentar. Esse é o meu namorado. Gabriel.
– É um prazer, senhora. – beijou as costas da mão dela.
– Elisa, não tem mais desse onde você encontrou não? Ele é o tipo de rapaz que eu adoraria ter como genro. – Gabriel parecia nervoso. Graças a Deus, para a salvação de todos daquela situação desconfortável, Ana che