“Às vezes é melhor estar no fundo do poço, afinal a única opção que nos resta é sair de lá.”
Sara Aster.
- Elisa, Elisa, acorde. – senti leves batidas no rosto. Aquela voz... abri meus olhos.– Gabriel? – olhei as coisas ao meu redor e percebi que não estava na rua. Estava deitada em uma maca. – Onde estamos?– No hospital. Você desmaiou no meio da rua. – explicou.
– Eu lembro que ficou tudo preto. Mas se estamos em um hospital, por que você estava batendo na minha cara? – perguntei.
– Me desculpe. É que o desespero foi mais forte. – sorriu sem graça. - Você já estava desmaiada há quase vinte minutos!
– Como você sabe que eu desmaiei no meio da rua?
– É... é que... a Marisa mandou que eu te seguisse. Ela ficou com medo de que acontecesse alguma coisa e me mandou ir atrás de você.
– Hum... – foi o que consegui dizer no momento.
– Já liguei pro seu irmão. Ele já está chegando.