Graziella
- O que você fez? - Pergunta enquanto varre meu corpo com um olhar de reprovação. -Está diferente.- tenta esclarecer.
Me dou conta que estou com o uniforme do porto di piacerre e com a peruca que costumo usar durante o trabalho, me levanto abruptamente da calçada e quando estou pronta para correr mãos fortes me impedem.
-Pare de fugir, eu não sou sua mãe! - Ele fala me virando para encará-lo.
- Eu sei... eu só... não quero correr o risco. - Explico relaxando um pouco sob seu toque.
-Que tal irmos a um restaurante aqui perto? - Pergunta.
-Não sei se é uma boa ideia...- Tento falar, mas sou interrompida.
- Prometo não contar que te vi, não te condeno por ter tomado a atitude de fugir, sua mãe é insuportável, eu convivo com uma cópia fiel dela, sua tia me tira do sério