— Nem pense em tocar nele.
Meu coração salta no peito e os batimentos aceleram por um instante com a voz de Terence vindo da porta. Ele adentra a sala de braços cruzados, olha para a mesa e depois para mim.
— Eu não ia. – Minto tentando manter nosso contato visual.
— Sei. – O feérico ironiza e me encolho segurando os cotovelos. — Eu não te dei banho ou troquei sua roupa, se quer saber. – A informação me faz franzir a testa. — Magia é uma benção, apesar de você não acreditar muito nisso.
Parte de mim relaxa por saber que ele não me viu nua, ou algo similar e ter escapado dessa humilhação.
— Eu acredito que seja uma benção. Nas circunstancias corretas. – Retruco e ele dá de ombros.
— Certo. Só a repudia. – Terence replica indiferente e talvez, um tanto grosseiro demais. Mereço isso. A grosseria e a indiferença, então as aceito. Puxo o ar para os pulmões e eles se alegram com o aroma perfumado do ambiente. Dou um passo na direção dele e o