Assim se expressou a “doutora” em diagnósticos, mal entrara na sala do consultório médico. Este, a princípio, quis se zangar e dar uma bronca naquela que era sua paciente já há mais de dez anos, mas esboçou um largo sorriso e comentou entre irônico e sério:
– Mas isso é muito grave, Maria! Vamos precisar internar. Vou fazer a guia...
A essa altura, Maria, a paciente sessentona, especialista em se autodiagnosticar, um tanto mais calma, mas nem por isso menos aflita e nervosa, joga-se literalmente na confortável poltrona que o doutor reserva para seus pacientes idosos, dá um longo suspiro, volta-se para o médico e diz mais uma vez:
&