Querida, eu não faço amor

Era sábado, continuava a não me sentir bem. Liguei a TV, pedi comida e a cada intervalo eu tragava um cigarro. Uma coisa ficou na minha mente, aquela garota, a loira. Geovana!

Ela agiu estranho, ela me evitou. Nunca na minha história fui evitado, ela era diferente, ela reagiu ao poema brega do Théo, ela tinha um sorriso misterioso, falava baixo e em quase todos os momentos ficava rosada de vergonha.

A ideia era tomar alguns drinks e esquecer aquela noite, então durante a tarde bebi um pouco e tentei reler novamente Dom Carmurro. Pobre coitado, era um gay enrustido, nada tinha a ver com C

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