Seria impossível que elas conversassem daquela maneira.
Lá em cima, no quarto de Tempest, Jay abriu a porta e viu vários tubos conectados ao homem, que mantinha, com dificuldade, uma última centelha de vida. O coração de Jay doeu ao vê-lo naquele estado. Aproximou-se e se sentou na cadeira ao lado da cama, pousando a mão sobre o braço do amigo internado.
A dor transbordou por seu coração e se estampava em seus olhos.
— Tempest, obrigado por me proteger com a própria vida. Muito obrigado. —
Quando o médico entrou na sala, explicou a condição de Tempest a ele:
— Seus sinais vitais estão estáveis, mas não tenho ideia de porque ele ainda não está consciente. —
A expressão de Jay era solene, mas imediatamente apertou forte a mão do amigo, sentindo suas próprias emoções ligeiramente fora de controle. O dedo de Tempest tremeu ligeiramente, ao passo que Jay, percebendo aquele movimento delicado, perguntou entusiasmado a Tempest:
— Tempest, você pode me ouvir?! —
Os cílios de Tempe