Sabendo que um único rapaz não poderia enfrentar sozinho aquele grupo de encrenqueiros, a garota se colocou entre seu salvador e os brigões. Zetty acreditava que a melhor saída seria manipular o grupo, então começou a bajulá-los.
— Meu namorado não pode lutar. Por favor, me perdoe. Você só quer que eu vá ao bar com você, certo? Eu vou! —
Jenson ficou revoltado e encarou Zetty.
— O que você está fazendo? —
A garota sussurrou:
— Um homem sábio não luta quando as chances estão contra ele. Corra! Eu vou lá, ver qual é a desses idiotas. Se a situação se complicar eu grito por ajuda na rua. Vai embora logo! Eu estou mandando! —
Jenson ficou em silêncio, vendo a garota tentar protegê-lo. Resolveu dizer:
— Está louca, Zetty? Você sabe o que querem fazer com você. Talvez você nem consiga voltar para casa depois. Que papo é esse de fugir? —
A jovem queria chorar, mas não tinha lágrimas. Sabia mesmo o que fariam com ela, caso fosse, mas não via como escapar daquilo. Para sua surpres