Capítulo 6

Anoiteceu. As poucas estrelas riscavam suavemente a escuridão do céu. Entre o silêncio estridente das poucas palavras, os dois irmãos caminhavam de volta para casa. Ao chegarem, perceberam a movimentação das pessoas. Enquanto uns iam saindo, outros vinham cumprimen-tar Miguel, desejando-lhe boas vindas. Entretanto, eis que ao longe, Zeca avista uma pessoa correndo, num frenesi tal, que aos olhos de um policial, parecia que acabara de matar alguém. Estava num ritmo tão alucinante – com duração de alguns ínfimos segundos – que Zeca não conseguiu enxergar o que na mão ela segurava, ao embrenhar-se pelas espessas árvores daquele bosque inóspito e sinistramente encoberto pela opacidade daquela noite sem luar.

Zeca não se atentou para o fato. A alegria estampada no rosto das pessoas - em especial, no de Miguel – era o que interessava agora.

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