Capítulo 7

A essa altura, Miguel já mirava – de longe – aquele rosto velho e cansado que vinha em sua direção. Era seu pai, Germano, que de tão distante e introspectivo não havia dado um abraço no filho.

- O bom filho a casa torna – disse ele, profuso no sarcasmo na-tural do seu humor negro.

- Oh pai, dá-me um abraço – suplicou Miguel, já com os olhos i-nundados pelas lágrimas que, teimosas, já caiam.

Os vizinhos já se despediam, e a velha cidade de Folhagem, podia agora, dormir sem a euforia inicial da chegada de Miguel.

Dona Beatriz, cansada, já fazia a cama para dormir. Sentia em si, um acréscimo radiante de felicidade, pois seu filho estava, enfim, nos seus braços novamente.

Miguel dirigiu-se a seu quarto, exausto. Ao adentrar, acometeu-se de uma forte emoção ao ver a exatidão dos objetos, minima-mente alocados do mesmo jeito que deixara. Aquela velha cama o fez lembrar-se do tempo em que ainda sonhava e das maravilhosas noites, que há muito, não ti

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