Capítulo 9

A escuridão daquela inenarrável noite estava sendo rasgada, pouco a pouco, pelos primeiros raios de sol que emanavam do horizonte.

Miguel acordara cedo. Foi contemplar a aurora. Quem sabe aquela não seria a última vez que iria ver o nascer do sol.

Entre diálogos secos, olhares furtivos e uma fina névoa de contentamento espalhada pela casa, todos sentaram à mesa. Dona Beatriz, contente, fazia mimos ao filho regresso.

- Hum, que café gostoso! – disse Miguel.

- Fiz especialmente para você, filho.

A mesa do café da manhã rodeava-se, agora, de alegria.

Senhor Germano, como sempre, permanecia seriamente calado.

Já eram oito horas da manhã quando Zeca propôs:

- Vamos mano?

- Sim, vamos lá. – respondeu Miguel.

Já estavam longe quando D. Beatriz perguntou:

- Vão aonde?

- Vamos andar por ai, conversar, caminhar pelo bosque. O dia está tão lindo - respondeu Miguel, gritando.

- Cuidado! – disse ela.

Como caminha

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