Enquanto Vincent cavalgava lhe ocorreu que a neve e o frio eram os menores dos perigos que ela poderia enfrentar no caminho.
― Inferno, porque essa mulher não me obedece.
Conforme Dorothy caminhava, a sua coragem ia se esvaindo pelo caminho. Que estrada era aquela? Ela não conseguia reconhecer, tinha andado tanto, pegou tantos caminhos que não conseguia voltar, a noite não tardaria chegar, ao escutar o trote de um cavalo, ficou aliviada, quando o cavalo se aproximou percebeu que não se tratava de Vincent, mas de um homem desconhecido. Quando chegou mais perto disse:
A senhorita está perdida? ― disse o estranho que estava montado no cavalo.
― Não senhor! ― Dorothy respondeu apertando o passo.
― Mas não é seguro uma dama tão bonita andar sozinha por aqui, venha, suba no meu cavalo eu te levo ao seu destino.
O homem aparentava sujeira, os dentes que lhe restavam na boca n&ati