A Fraternidade
A Fraternidade
Por: Micael Pinto
Parte I

Eram devoções ao vale dos ossos que eles construíram, com cadáver após cadáver, que eram exumados, colocados na câmara de reunião, deixavam apodrecer, até o momento exato de terem duzentos e quarenta e três conjuntos ósseo naquele local específico, era a fraternidade da morte que iniciava, faziam apostas nos jovens que arduamente tentavam sobreviver, ter um emprego, uma namorada, mas desde o ensino primário, os fraternos colhiam informações dos jovens que iniciavam na sociedade, e as apostas internas iniciavam, juntamente com uma estado paranoico induzido, aumentava o valor das apostas com suas empresas, a cada dia de sobrevivência, aumentava o valor da pessoa em questão, até que quem apostou as maiores cifras retiram o valor estipulado, investindo mais em suas empresas, e apostando em outras cabeças, era o ciclo infernal da aposta dos jovens que tentavam sobreviver, sem se dar conta de uma enorme conspiração ao seu redor.

Adriano Cerqueira, não era a pessoa mais abestalhada que existia naquela civilização, um lugar de testes, já haviam conseguido duzentos e trinta e sete estruturas ósseas, iriam cultuar ao ser das trevas, Cerqueira já entrara no labirinto, por eles impostos, como forma magna, usou uma mulher para flertar, não de forma direta e como propina para induzir à esse colapso, mas a virilidade de Adriano, fez optar por ela, mulher casada, ele jovem, com dezoito anos, és a aventura sexual que todos os homens em sua vida tem que passar, ou ao menos era um rito de iniciação, jogou-se para cima de Luana Figueredo, ele sabia mais do que ninguém que essa aventura poderia o condenar a morte, mas optou em caminhar por esse caminho.

Sergio Lima, o homem da aposta, anotava passo a passo dele, quando sentenciaram Adriano, suas conjecturas se tornaram audíveis, os ossos que eles queriam, eram de telepatas, não era de qualquer pessoa, comum.

O jogo de Adriano iniciou, dera um – Oi, para a Adriana.

Ela na defensiva, afirmou.

- Sou casada.

- Não és isso que seus olhares dizem.

Ela sem entender, pergunta.

- O que os meus olhares falam.

- Carência, fogo.

Ela dá uma risada espontânea, seguida de uma muito sapeca, passa o número de seu celular para Adriano.

- Me liga, só não depois das oito da noite.

- Ligarei sim, bela mulher.

O flerte que dera, o empolgara, seu peito infla, empolgado com a possível conquista, decide ligar em determinada ocasião, sua namorada Juliana Moreira, estava indo embora da cidade, por questões de trabalho, que era escasso naquela região, ele já flertara outra mulher, como manda a engrenagem da conquista.

Sergio Lima, captava alguns pensamentos, repassando a um grupo de e-mail, as conjecturas captadas.

Adriano Cerqueira.

“Olá, Mulher, Bela, Celular”

Colocaram um investigador na cola de Adriano, para saber de quem se tratava a mulher em questão, que cantara.

Não demorou muito, Cerqueira as seis horas da tarde, naquele mesmo dia, não consegue segurar a emoção em seu coração, e liga para Luana Figueredo.

- Alô, Luana.

Os dois dialogam pelo celular.

Auspicioso, o investigador, repassa o nome Luana para Sergio Lima o apostador, o mesmo liga o sistema eletrônico, selecionando a residência de Adriano Cerqueira, como o olho do furacão.

Beatriz Cerqueira, sempre tinha essa dúvida em seu coração, meu irmão parece que pensa alto, não abre os lábios, quando sente replicar, algumas frases que parecia que ele que estava falando.

O jogo fora aberto à todos, era a etapa final.

Adriano Cerqueira marca um encontro na casa de Luana Figueredo, eles se amam desesperadamente, aqueles olhares carentes dela, são trocados por um chama insana em seu prazer, quando de repente, Jorge Bill, recebe uma mensagem no celular.

“Sua mulher está com outro na cama”

Uma mensagem de um número desconhecido, primeiramente ele pensa muito, ele era o tipo da pessoa que transmite medo, ódio, Luana tinha os olhares carentes por causa do terror psicológico que passava naquela relação, então o ódio toma conta dele, coloca as balas no revólver e parte em disparada para sua casa, a casa dos pais de Luana, lá ele morava pois não pudera cumprir o que prometera uma residência após o casamento.

Pega os dois no ato do coito, dispara metade das balas na cabeça de Adriano, a outra metade na cabeça de Luana, e foge.

Beatriz Cerqueira sabia que algo de errado acontecia, como será que descobriram uma traição, como aquelas palavras de meu irmão saíram pelo televisor, parecia que algo maior estava tentando controlar, ou dominar, o que de tão especial possuía nele, ele captou algumas pensamentos dele, como transmissão, mas não levava a sério, porém o outro lado da fraternidade, queria como oferta a satanás, os ossos dele, Beatriz jamais saberia do que se tratava, totalmente em choque, um jovem de dezoito anos é morto, em uma aventura sexual, uma tragédia, no velório todos tristes, inclusive a namorada de Adriano que não possuí mais vida, chorava, ela poderia negar ir ao velório, porém o amor falou mais alto, totalmente em prantos, uma tragédia naquela pacata cidade.

A fraternidade acompanhou de longe o enterro de Adriano, Luis Boris, dialogava com Lúcifer.

- Vá desenterre o corpo, traga-o até minha, estou com fome.

Boris aciona o serviço de exumação secreto, que atuava na madrugada, eram seis homens, que fazia o trabalho em menos de vinte minutos. Tiraram o corpo de Adriano, e levaram para a câmara de reunião à que todos os fraternos teriam contato com o demônio, mais um corpo estava lá, fora apodrecendo, germes roendo a carne do corpo, Boris acompanhando a putrefação e tirando fotografias, fazia questão de arquivar tudo para as futuras gerações daquela fraternidade, ter como documentado, todos os quesitos que fizeram para o tornar grande.

Sérgio Lima, confere as apostas em questão, haviam um que apostou cinquenta mil dólares, durante dez anos, a aposta com Adriano começara aos oito anos, quando dera o primeiro sinal de telepatia, esse senhor captou as mensagens solta no ar, querendo saber como tirar proveito daquelas ideias ingênuas mais criativa, fora apresentada a Boris, que ouvira aquele discurso.

- As vezes ouço uma voz, de uma criança, algumas coisas lançadas no ar, viram requintes capitalistas.

Luis Boris, olhou para os quatro cantos.

- Quer apostar?

Perguntou.

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