Luis tinha algo dentro de si que lutava contra a vontade de ficar em casa e cancelar a conversa com Miguel. Em sua mente, a coisa mais sensata e madura a se fazer era enterrar tudo isso e viver como se nada daquilo realmente tivesse acontecido em sua vida. O abuso, o diagnóstico, o abandono... Nada!
- Luis! – o garoto escuta a doce voz de Rogers ao entrar na cafeteria, que estava cheia de pessoas de todos os tipos.
Aquela cafeteria era conhecida como uma das mais populares de Blumenau, e como o local de Miguel e Luis, onde ambos tinham definido isto a alguns meses atrás, antes de toda aquela desgraça.
- Olá, Miguel. – Luis se senta em frente do rapaz, rapidamente ao sentir seu rosto queimando.
- Eu achei que você n&